Resenha: "Correr ou Morrer", de James Dashner

Livro: Correr ou Morrer - Livro Um
Título Original: The Maze Runner
Série: Maze Runner
Autor: James Dashner
Páginas: 426
Editora: Vergara & Riba (V&R)
Sinopse: "Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho.
Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo.
Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito."



 Esse é o começo da série distópica que me fez sair por aí indicando pra todos os amigos e dizendo com todas as letras: É UMA DAS MELHORES SÉRIES QUE JÁ LI!

"Ele começou sua nova vida pondo-se em pé, envolvido pela escuridão fria e pelo ar poeirento e rançoso."

 O livro começa exatamente assim. Um garoto dentro de uma "caixa" escura, subindo pra um lugar desconhecido, sendo que ele não se lembra de nada além do próprio nome: Thomas. Nem idade, nem características físicas. Quando o elevador para e garotos abrem as portas à força, tirando-o de lá, Thomas descobre que está na Clareira, cercado de garotos de várias idades. Quase nada lhe é dito e Chuck, o antes último fedelho a chegar, lhe arruma um lugar pra dormir.
 No dia seguinte, Thomas vê os muros, as paredes que os cercam e os separam do labirinto, cujo portão abre toda manhã e fecha toda noite. Também conhece do que os muros os protegem, de monstros chamados Verdugos, e descobre que ninguém nunca escapou e muito menos ficou vivo após uma noite no labirinto. Mas as perguntas continuam e as respostas só virão com o tempo.
 Uma coisa interessante é a organização deles, onde cada um faz sua parte de acordo com as habilidades. E Thomas quer ser um Corredor, ir lá fora, procurar uma saída daquele lugar. Ele quer entender, quer descobrir. Aí está o ponto do livro: a sua curiosidade te fará ler.
 Tudo muda nesse segundo dia assim que o sinal que avisa quando novos garotos chegam toca. Todos ficam eufóricos, afinal somente um garoto chega por mês, sempre no mesmo dia. A surpresa vem ao não ser um garoto e sim uma garota, a primeira e, em no bilhete que carrega está escrito que também é a última. "Tudo vai mudar." são as palavras dela ao abrir os olhos e em seguida entra em coma. Não poderiam ser mais precisas.
 O desespero toma conta deles quando as coisas antes tão certas, como a segurança dentro dos muros, se transformam. A rotina foi quebrada. Não tem como fingir que não está acontecendo. E se não acharem uma saída, nem a um fim rápido terão direito. Como achar em tão pouco tempo a saída que nem em dois anos foi encontrada?
 Thomas é a melhor chance de salvação. Será apenas coincidência ou seu passado está mais envolvido com o labirinto do que o dos outros?

 Lembre. Corra. Sobreviva.

 E essa foi a minha primeira resenha para o blog! \o/ Eu sei, livros distópicos estão pipocando em todos os lugares, mas nem todos agradam os exigentes fãs. Eu li toda a saga Maze Runner e, pra mim, cada livro foi melhor que o outro. Aconselho que quem quer ver o filme (que saí em 18 de Setembro) leia antes (e quem não quiser assistir, leia também!).

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