segunda-feira, 14 de julho de 2014

Resenha: "A Escolha", de Kiera Cass

Livro: A Escolha
Titulo Original: The One
Série: The Selection
Autora: Kiera Cass
Páginas: 352
Editora: Seguinte
Sinopse: "America era a candidata mais improvável da Seleção: se inscreveu por insistência da mãe e aceitou participar da competição só para se afastar de Aspen, um garoto que partira seu coração. Ao conhecer melhor o príncipe, porém, surgiu uma amizade que logo se transformou em algo mais... No entanto, toda vez que Maxon parecia estar certo de que escolheria America, algum obstáculo fazia os dois se afastarem.
Um desses obstáculos era Aspen, que passou a ocupar o posto de guarda no palácio e estava decidido a reconquistar a namorada. Em encontros proibidos, ele a reconfortava em meio àquele mundo de luxos e rivalidades. Com essas idas e vindas, America perdeu um pouco de espaço no coração do príncipe, lugar que foi prontamente ocupado por outra concorrente. Para completar, o rei odiava America e a considerava a pior opção para o filho. Assim, tentava sabotar a relação dos dois, inventando mentiras e colocando a garota em prova a todo instante.
Agora, para conseguir o que deseja, America precisa cortar os laços com Aspen, conquistar o povo de Illéa e conseguir novos aliados políticos. Mas tudo pode sair do controle quando ela começa a questionar o sistema de castas e a estratégia usada para lidar com os ataques rebeldes..."



 Esse livro é o final da trilogia The Selection, que conquistou públicos inimagináveis. Se você não leu porque considera um livro de "princesinhas", aquelas tão perfeitas que fica irritante, refaça seu conceito lendo essa resenha.

 "America, sua cabeça está cheia de más ideias. Ótimas intenções, péssimas ideias."

 Logo no começo temos a decisão da America de lutar por Maxon e cortar ligações com o Aspen, mas nem tudo acontece tão bem. Os dois vivem brigando e depois se desculpando, e quando você pensa que nada mais os separará o segredo mais mortal dela é revelado e acaba com as esperanças dos Team Maxon (como eu). Além disso, ela precisa ter algum apoio para ser escolhida e a única saída é se tornar a favorita do público.

"- Você está quebrando muitas regras, srta. Singer. - Você é o príncipe. Pode me perdoar agora mesmo."

 Entretanto, a America não decepciona ninguém. É forte, é inteligente e quebra muitas regras para libertar os injustiçados e salvar as pessoas, desafiando o próprio rei Clarkson e arriscando sua vida.
 Os rebeldes estão tomando cada vez mais espaço, ameaçando e matando pessoas das Castas de todas as garotas restantes da Seleção, querendo o poder de qualquer forma. A ajuda vem de um lugar inimaginável, o grupo do qual o líder afirma ser descendente de Illéa e que quer Maxon como rei e America ou uma outra Selecionada (a qual não revelam o nome) como rainha, assim como a continuação da Monarquia, com a exceção de uma coisa: as Castas têm que acabar. Para protegê-los dos rebeldes, necessitam de armas que Maxon não pode dar por ainda não ser o rei. E America é a única que pode conseguir a solução.

"Não desejar a coroa talvez a torne a melhor pessoa para usá-la."

 Outro inimigo é o rei Clarkson, que a odeia e faz de tudo para humilhá-la, lhe dando as tarefas mais difíceis. Como troco, temos o jeitinho dela de concluir cada tarefa. Com suas palavras, o povo começa a ter mais coragem e, assim, a amá-la.
 A seu favor, se for escolhida, tem a possibilidade de uma aliança entre Illéa e a Itália, por causa de sua amizade com a Rainha Nicoletta, que será duplamente útil e até o rei tem que admitir que isso a torna importante.

"- Nunca tive chance mesmo, tive? Sempre foi você, desde o início."

 Sendo apenas ela, America conquista espaço político na disputa e se torna uma das mais fortes na competição, páreo à páreo com Kriss. Mesmo assim, nem ela "sabe" se quer isso, mas a verdade é que a America sabe sim, está lá o tempo todo, só precisa de coragem pra admitir, deixar de lado o que os "E se?" e de usar alguém como plano B.
 Entretanto, quando ela finalmente decide e está dando certo, a verdade surge. Então um ataque rebelde sem precedentes começa, antes da decisão sem volta ser feita, e faz com que tudo se encaixe, talvez, tarde demais.

"Éramos amigos que perceberam que não queriam ficar um sem o outro. Fomos o contrário muitas vezes, mas também muito parecidos."

 Mais uma resenha! Na minha opinião, o livro foi bom, sim, porém faltaram detalhes, principalmente no epílogo. O destino das outras personagens e até da própria America ficam um pouco "por cima". Talvez seja da vontade da escritora escrever outros contos e por isso tenha deixado de propósito. Que fã pode reclamar se isso acontecer, certo? Eu não! Ha ha ha :p

Postado em: Cifjeen Book's

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