sábado, 25 de abril de 2015

Resenha: "O Jogo Infinito", de James Dashner

Livro: O Jogo Infinito
Título Original: Eye's of Mind
Série: A Doutrina da Morte
Autor(a): James Dashner
Páginas: 300
Editora: Vergara & Riba
Sinopse: "Michael é um gamer. E como a maioria dos jogadores, ele passa quase mais tempo no VirtNet do que no mundo real. O VirtNet oferece total imersão do corpo e da mente, e é viciante. Graças à tecnologia, qualquer pessoa com dinheiro suficiente pode experimentar mundos de fantasia, arriscar sua vida sem a chance de morte, ou apenas ficar com os virt-amigos. E quanto mais habilidades de hacker você tem, mais divertido. Por que se preocupar seguindo as regras quando a maioria delas são idiotas, afinal? Mas algumas regras foram feitas por uma razão. É muito perigoso brincar com algumas tecnologias. E relatórios recentes afirmam que um jogador vai para além do que qualquer jogador fez antes: ele está segurando jogadores reféns dentro do VirtNet. Os efeitos são terríveis, os reféns foram todos declarados com morte cerebral. No entanto, os motivos do gamer são um mistério. O governo sabe que para pegar um hacker, você precisa de um hacker. E eles foram assistir Michael. Eles querem ele em sua equipe. Mas o risco é enorme. Se ele aceitar o seu desafio, Michael terá que ir fora da grade VirtNet. Há becos e esquinas no sistema que olhos humanos nunca viram e predadores que ele não pode nem mesmo imaginar - e há a possibilidade de que a linha entre jogo e realidade será borrada para sempre."

 O Jogo Infinito é o primeiro livro da nova série de James Dashner, autor de Maze Runner, e com certeza será um novo sucesso. É o tipo de estória que você pensa que sabe do que se trata, mas que no final te surpreende (que parece um dom do autor, já que também ocorre em Maze Runner).
 Se passa muitos anos a frente, em um mundo cheio de tecnologias em que as pessoas chamam a vida real de Vigília e o mundo virtual de Sono. As pessoas trabalham e estudam, porém não vêem a hora de voltarem a jogar.
"Tudo na vida é relativo. Uma faca é um presente divino para um homem amarrado com cordas, mas para um acorrentado não significa nada além da morte."
 Michael é o principal do livro. Os pais dele viajam muito e ele mal os vê, sendo cuidado por Helga, a empregada. O sonho dele é entrar na Lifeblood Deep, um lugar mais profundo do mundo virtual onde poucos entraram, e se tornar o melhor. Para adentrar nesse mundo tecnológico (VirtNet), usa-se um aparelho comumente chamado de Caixão, pois é muito parecido com um. No Caixão, as experiências parecem reais, se pode comer hambúrguer e batata-frita o dia todo sem engordar (porque o aparelho injeta nutrientes, nada que não seja saudável, no corpo e isso também permite que se passe muito tempo jogando sem problema), usar o banheiro de verdade (sério, a máquina cuida disso também) e fazer coisas só possíveis em um jogo com uma realidade impagável, sem medo da morte.
"Era como um incursão à mente de um lunático: uma cidade em ruínas, desprovida de cor, com pessoas de arrastando nas sarjetas."
 Já no começo, somos apresentados aos problemas que estão acontecendo. Michael tenta salvar uma garota de cometer suicídio. Calma. Não é um suicídio no mundo real, mas sim no virtual. Uma garota chamada Tanya parece desesperada e ele tenta convencê-la de que pode voltar para a Vigília de forma menos bruta, já que a morte nesse mundo é tão dolorosa quanto no real (a diferença é que não se morre verdadeiramente). Tanya fica repetindo que não será mais usada por "Kaine", que não aguenta mais. Lembra-se da parte que o suicídio seria somente no jogo? Então, o que impede uma morte cerebral verdadeira é um pequeno chip localizado no cérebro, que deveria ser impossível de tirar no jogo. Deveria. Tanya hackeia o código e o retira (imagine alguém furando um buraco até o cérebro com o dedo), jogando-o fora. Só depois ela se suicida. E foi pra valer.
 "Para todo lugar que se olhasse, a paisagem estava tingida de vermelho, concentrado principalmente às margens do caminho. Ali aconteciam inúmeras batalhas, geralmente brutais e corpo a corpo."
 Essa situação vem acontecendo em todo o mundo, Kaine está fazendo reféns nos jogos e essas pessoas só se salvam ao se matarem. Michael e seus amigos virtuais, Sarah e Bryson, assim como outros jogadores hackers, recebem a tarefa de acharem o tal Kaine, em troca de recompensas.
 Seria tranquilo se Kaine não estivesse em todo lugar, sabendo tudo que acontece e tendo poder de atacá-los.
 "Muito cuidado com Kaine. Ele não é quem você está pensando."
 Michael, Sarah e Bryson passam a investigar quem poderia saber onde encontrar esse gamer. E chegam a uma mulher, dona do bar Black and Blue, Ronika. Essa mulher alega ter feito um "favor" ao Kaine e por isso sabe onde ele está: em um lugar secreto, dentro de um jogo aparentemente "muito chato" sobre uma guerra na Groenlândia em 2022.
 No entanto, o jogo é mais complicado do que parecia. E muito mais violento também.
 Após muito tempo, conseguem finalmente achar o Caminho. O nome é irônico, pois existem desafios em toda parte. E no final... Nada do que se concluiu é a verdade.
"O mundo é virtual.
Mas o perigo é real."
 É, então, fiquei um tempo sem produzir resenhas, kkk. Ou qualquer postagem, na verdade, por conta de agora estudar dois períodos e chegar em casa à noite igual um trapo. Mas voltei \o Espero não ter falado demais do livro. Enfim, EU amei o livro. Que final mais surpreendente <3

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