sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A Sobrevivente do Massacre - Capítulo Cinco

 Notas Iniciais do Capítulo:
Tenham uma boa leitura! 

Capítulo Cinco: O Presente



– Hinata-chan, por que não diz o que sente pelo Naruto-kun? - perguntei enquanto via-a treinar.
– G-gostar d-do N-naruto-kun? - Ela estava muito corada.
– É. - Ri, vendo-a ficar ainda mais corada.


– E-eu... Eu...
– Tudo bem. Não precisa explicar. Quer treinar comigo?
– C-com você? Mas...
– O Byakugan, nunca lutei contra ele. E vai ser bom você aprender sobre o Sharingan, não?
– Hai...
***
– Não precisava exagerar, Hinata-chan. - afirmei enquanto a carregava nas costas.
– E-eu sei, mas...
– Não, gosto do seu jeito esforçado. Me lembra de mim. - Sorri.
Nós adentrávamos o meu clã. Iria cuidar dos nossos ferimentos e apresentar minha casa. Ninguém havia ido lá ainda.
Abri a porta e entramos.
– Não é o monstro que falam, não? - indaguei.
Minha casa é sempre bem arrumada e limpa, tem umas flores em jarros espalhadas pela casa.
– N-não. - respondeu, descendo das minhas costas.
– Sente-se, Hina-chan.  
Ela se sentou e eu sentei ao seu lado.
Comecei a curar seus pequenos cortes (era o que podia curar, pequenas coisas como essas).
– N-naomi-chan...?
– Hm?
– C-como contou seus sentimentos pelo Sasuke-san? - Parei para observá-la. - N-não p-precisa dizer se não q-quiser...
– Não, tudo bem... Somos amigas e você quer umas dicas, não é? - Ela corou. - Eu também não conseguia dizer pra ele quando era mais nova... Tímida demais pra isso, com medo que não fosse recíproco... Mas resolvi dizer quando nós estávamos sozinhos.
– E...? 
Percebi que ela não havia gaguejado.
– E ele acreditou que eu gostava dele como um irmão. - Ri e ela me acompanhou. - Mas aí eu agarrei o Sasuke e pronto.
– E-entendo...
– Eu tomei uma atitude. Nós, mulheres, devemos fazer isso, já que garotos são tão lentos. - Nós rimos novamente. - Hinata-chan, posso ajudá-la, se quiser. Aproximá-la do Naruto.
– S-sério?
– Claro! Tenho até uma ideia já...
– Qual? - Sem gaguejar novamente.
– Vamos almoçar no Ichikaru. - falei. - Não como ramém há muito tempo.
Assim nós fomos.
E quem estava lá? Claro que o Naruto!
Hinata corou instantaneamente.
– Yo, Naruto. - cumprimentei, puxando Hinata para se sentar ao seu lado.
– Yo, Naomi e Hinata! 
Hinata escapou e se sentou do outro lado, deixando-me no meio dos dois.
– N-naruto-k-kun. - gaguejou.
– O que vieram fazer aqui? - perguntou.
– Almoçar. - respondi. - Dois ramém, por favor. - pedi pro tio que prepara as coisas.
– H-hai... - concordou Hinata.
– Não pensei que gostassem de ramém, 'ttebayo! - comentou Naruto, surpreso.
– Eu gosto. Mas na minha academia havia uma dieta específica.
O ramém foi servido.
– Itadakimasu! - dissemos os três juntos (a Hinata gaguejou, mas tudo bem) e começamos a comer.
Depois saímos juntos, e finalmente consegui colocar Hinata na frente do Naruto. Mas ele era lento e não percebia que ela gosta dele.
– Olha lá o teme! - Apontou Naruto. - Sasuke! - E ele começou a acenar. - Sasukeeee!
Eu me controlava para não rir, mantendo só um pequeno sorriso. Naruto era muito chamativo. Hinata sorria, admirando o loiro.
– Dobe, não precisa chamar tanta atenção. - reclamou Sasuke, chegando até nós.
– Teme!
– Hmpt! - bufou.
Eu e Hinata nos entreolhamos, divertidas.
Os dois juntos definitivamente não davam certo.
– Naomi, vamos. - me chamou.
– Tá. Tchau Hina-chan, Naruto. 
Sasuke pegou minha mão e nós começamos a andar.
– He he, os dois junto e sozinho hein, Hinata... - Naruto comentou.
– Eu ouvi isso! - avisei, apontando pra ele.
– C... Como? - Ele estava confuso, coçando a nuca.
– O que ele disse? - Sasuke perguntou.
– Insinuações maldosas. - respondi.
***
– Tente me atacar, ok? - propus. - Isso vai ajudar o seu Sharingan.
– Vai ficar de olhos fechados? - perguntou Sasuke.
– Eu realmente prefiro. Minha visão não é muito boa sem o Sharingan e isso me atrapalha.
– Hm...
Ele atacou com kunais e shurikens. Eu desviei delas pulando a maioria e defendendo com a katana os outros.
Algumas kunais que acertaram o chão continham fios. Percebi pelo som do vento batendo nelas, suaves, mas identificáveis.
– Ha! - zombei, pulando, enquanto ele puxava as kunais, só frações de segundo mais tarde.
– Tsc. - resmungou.
Abri meus olhos. Peguei as kunais e shurikens do chão e os entreguei.
– Quero testar algo. - Peguei minha katana e lhe entreguei também. - A katana é muito complicada de se aprender a usar, mas depois é como movimentar uma perna ou um braço. Se torna parte de você. Tenho certeza de que se daria bem com ela. Quer testar?
Ele pegou e a desembainhou.
– Cuidado, é bem mais mortal que uma kunai. - Ajudei-o a segurar do modo certo. - Você deve usá-la só quando souber manusear ou machucará seus companheiros e a si mesmo. - Fiz um Kage Bunshin. - Vou ajudá-lo com os movimentos no começo. Sinta e depois tente fazê-los sozinho.
Me afastei e coloquei fios de chakra nele.
– Pronto? - perguntei.
– Sim.
Ataquei, claro que o Bunshin parou a katana com uma kunai. E foi assim por pelo menos cinco minutos. Atacando e defendendo, até que achei a brecha no Bunshin e o acertei. Ele se desfez.
Soltei os fios de chakra.
– Entendeu como funciona? - perguntei, me aproximando. Ele assentiu. - Agora sem ajuda.
Fiz outro Bunshin.
– Vença e lhe dou a katana. - prometi.
Ele venceu. Não foi fácil, mas conseguiu. Estava ofegante.
– Parabéns. Você conseguiu. - Abracei-o. - Ela é sua agora.
– Hm. Obrigado, Naomi. - Me deu um beijo.

***

Notas Finais do Capítulo:
E então? Gostaram? Logo o capítulo seis!
E essa é a mesma katana que o Sasuke usa no Shippuuden! 

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