sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A Sobrevivente do Massacre - Capítulo Dez

Notas Iniciais do Capítulo:
Yo, minna-san! Estou cumprindo prazos, kkkk. A primeira temporada já tá quase acabando ;).
Boa leitura!

Capítulo Dez: O Último Teste


Hinata havia se esforçado demais. Eu tentava usar ninjutsus médicos nela.
– Ei, você aí perdedor. - chamou Neji, se referindo à Naruto. - Queria lhe dizer duas coisas. Se você é um shinobi corte seu entusiasmo pelos outros. E mais uma coisa... No final, um perdedor é um perdedor... Eles não podem mudar!!
É impressão minha ou isso também valeu pra mim?
– Você quer me testar? - Naruto indagou.


– Heh... - Riu.
Naruto avançou, mas foi parado por Lee.
Não prestei muita atenção nas palavras, por causa da Hinata.
– Ei, Naomi-chan, deixe-me cuidar disso. - Era Kumiko.
– Ah, claro... - Deixei que eles colocassem Hinata na maca.
Vi pelo canto do olho Naruto passar a mão no sangue de Hinata, fechar em punho e apontá-lo para Neji.
– Você... Está acabado!!
Realmente, Naruto era um garoto impressionante.
***
Eu estava no hospital. Hinata já não corria risco e Sasuke também não. Observava Kumiko cuidar dela, checando os batimentos.
– Ela está bem. - afirmou-me, vendo minha cara de preocupação.
– Eu sei. - Não era exatamente isso que me preocupava.
– O que lhe preocupa é o Sasuke-san? - Suspirei, assentindo. - Ele está bem, Naomi-chan. Vários ANBUs estão cuidando de sua segurança.
– E se... - Eu parei antes que a ideia tomasse minha cabeça.
– E se...?
– E se ele quiser mesmo ir? - indaguei. - Por vontade própria?
– Por que faria isso? - perguntou com um sorriso doce. - Ele tem a você... Uma garota inteligente, bonita e que o ama.
– E a sua vingança?
– Bom, você poderia ajudá-lo a ficar mais forte aqui... Matar um criminoso rank-s não é um crime. 
Me arrepiei com isso.
– Está dizendo pra... Para eu ajudá-lo a matar seu irmão? - Essa ideia era tão atormentante quando a de Sasuke indo embora.
– Qual o problema?
– Eu... Não poderia fazer isso... Não com Itachi, não por uma vingança.
Claro que Kumiko achou isso estranho.
– Nós três fomos criados juntos, Kumiko-san. - expliquei. - E apesar de tudo, não sinto raiva. Só de me imaginar ali, em uma batalha mortal contra ele... - Balancei a cabeça, afastando as imagens.
– Você gosta dele então? - Isso sim era uma coisa complicada.
– Gostar não é a palavra. - Não poderia falar algo assim pra ninguém, seria o fim da minha vida ninja. - É simplesmente não querer vingança.
– Entendo.
Senti um chakra conhecido, com intenção assassina.
– Com licença, Kumiko-san. - Saí pela porta, escondendo meu chakra mais do que já havia.
Segui rapidamente para o quarto de Sasuke, sabendo muito bem quem encontraria. Assim que entrei lá, um bisturi voou em direção a minha cara, mas eu o peguei facilmente. 
Kabuto estava ali tentando matar Sasuke. Os ANBUs no chão, mortos.
– Exatamente o que eu esperava de você, Naomi-chan. Para parar o meu ataque no seu ponto cego.
– Você... O que quer com Sasuke? - perguntei. - Dependendo da sua resposta vou ter que capturá-lo e interrogá-lo.
– Isso pode ser feito...? - Se virava na minha direção, sorrindo debochado. - Por alguém como você? 
O infeliz estava me subestimando! Mas ele não me conhecia!
– Quer testar?
Kabuto derrotou todos os ANBUs. Sendo que ele ainda estava como genin nos registros. Eu conseguiria vencê-lo só pelo fato de ter sido treinada naquela academia, com aquela professora.
– Da próxima vez, é melhor você preparar no mínimo dez. - aconselhou-me.
– Você tem alguma conexão com o Orochimaru? 
Ele sorriu de canto.
– Se você me capturar aqui, não vai poder provar as minhas conexões com o Orochimaru. Eu não vou dizer que não importa a quantidade de torturas ou ilusões que tentarem usar. E eu realmente não gosto de lutar. Se você me deixar fugir isso vai ser algo que você vai logo descobrir.
Peguei uma kunai, apontando em sua direção.
– Parece que não vai me deixar ir... - Pegava uma kunai invertida, com a ponta curvada.
– Você sabe o que acontece com espiões, não sabe?
– Pare de agir como superior. Eu estou em vantagem. - Aproximava a kunai de Sasuke. Defendi, chutando-o e o fazendo cair no chão.
Nessa hora, um "ANBU" se levantou tentando escapar pela porta, mas ali estava Kakashi, de braços cruzados, impedindo a saída. 
Kabuto ficou paralisado, olhando para um lado e para o outro, sendo cada vez mais encurralado. Até que outro ANBU se levantou, quebrou a janela e pulou.
Chegamos perto da janela, mas já era tarde. Kabuto tirou a máscara, mostrando seu sorriso de deboche.
– Droga. - resmunguei. O primeiro ANBU caia no chão, morto, assim como o corpo que tinha o rosto de Kabuto.
– Ele realmente é algo... - comentou Kakashi.
***
Eu voltava pra casa (já caminhava pelo clã), não tão feliz, por ter deixado Kabuto escapar.
– Então você é Uchiha Naomi? - Ouvi uma voz feminina dizer, atrás de mim alguns metros.
Virei-me para encarar a dona da voz. Uma mulher de seus 25 anos, cabelos brancos (iguais aos do Kakashi), um pouco abaixo dos ombros, olhos azuis e uma cara de deboche estava de braços cruzados, olhando para mim.
– Sim, por quê? 
Ela era uma ANBU, pude perceber. E eu não gostava de seu ar superior.
– Não é muito impressionante. Pensei que vocês Uchihas fossem formidáveis.
– Com licença, tenho mais o que fazer do que escutar suas ofensas  - Comecei a andar novamente.
– Ei, espere... Não vim aqui pra isso. - Parei, mas não me virei. - Sou uma ANBU, e estou recrutando alguém para meu time. - explicou. - Ouvi falar de suas habilidades, e apesar de não acreditar muito nelas... - Irritante ela, não? -... vim ver se é realmente boa. - Virei-me, encarando seus olhos. - Por que não faz um teste, hein? Só lhe aviso que não será nada fácil para uma garotinha como você.
–Tsc...
– Se lhe interessar, me procure. Meu nome é Takizawa Sayumi... - Sumiu junto com o som da sua voz.
Continuei andando pra casa, agora precisando muito de um banho gelado pra esquecer-se daquela mulher arrogante.
***

Um mês depois...

Durante esse mês, visitei Hinata quase todos os dias. Também fui ver Kiba, mas esse logo saiu do hospital. Sasuke eu via todos os dias, inclusive reclamei que ele estava treinando quando deveria ficar quieto. Dei até uma olhada naquele garoto, Rock Lee, que acabou por ficar mais tempo ainda no hospital, pois não havia melhorado ainda.
Estava saindo de casa para ir às finais, já muito atrasada.
– Naomi, Naomi... – disse uma voz. Encontrei a mulher ruiva encostada na parede ao lado da porta.
– Akemi... Sensei? – exclamei, surpresa por vê-la ali. - O que faz aqui?
– Sou uma ninja de Konoha, se não se lembra.
– Eu me lembro, mas faz tanto tempo que não vinha aqui.
– Eu sei. Mas é um pressentimento. Não sente algo?
– Sinto muitas coisas nesses últimos dias. – admiti.
– Tsc. E pensou que era só um sentimento tolo, Naomi? Esqueceu-se do que eu disse sobre pressentimentos, sonhos...?
– Sinceramente, sensei? Eu não quero ficar paranoica com essa história de ter visões.
– Me siga, Naomi. Quero lhe mostrar algo. 
Ela andava normalmente, seguindo para uma área mais afastada da vila, uma floresta cheia de árvores.
– O que há? O que quer me mostrar? Hoje são as finais e meus amig-
Parou antes de chegar à parte aberta, onde não havia árvores, mas sim um campo imenso com flores e flores, parecendo sem fim.
Fiquei paralisada com aquela imagem. Era igual... Igual...
– Já sonhou com esse lugar? – perguntou, sabendo muito bem minha resposta.
Lembrava-me tão bem dali. Podia ver o casal jovem e apaixonado correndo no campo... Meus pais.
– Agora que acha que são somente sonhos, Naomi? 
Eu não tinha como responder. Não podia, nem que quisesse.
E foi como um estalo em meu cérebro e eu não estava mais ali, nessa época.
Enquanto o casal estava perdido em pensamentos, surge um homem, alguns anos mais velho que minha mãe.
– Irmã, você está se encontrando novamente com esse aí! – repreendeu-a. Ele era loiro e seus olhos verdes iguais ao de... Hikaru? Era muito parecido com ele. Usava uma roupa com um símbolo de uma fênix nas costas. Não estava nada contente em ver meu pai, era como se se odiassem.
– Tsc. – reclamou meu pai. - Olhe como fala comigo, Hayato. Não é porque é irmão de Kaori que não vou lhe dar uma surra.
– Como se pudesse, Uchiha. Sabe que sou mais forte que você! – Ria, debochado.
Os dois eram rivais, eu podia sentir a corrente elétrica passar pelos seus olhos, tentando eletrocutar um ao outro.
– Parem, por favor. – pediu minha mãe. - Não podem ficar sem brigar? Nós somos um time.
– Não, nós nunca fomos. – afirmou o homem, que em minha opinião era muito irritante.
– Hayato! – repreendeu minha mãe. - Pare já com isso!
– Eu vou parar. Mas você vai comigo. E dessa vez vou dizer tudo para nosso pai.
– Ei! Não fale assim com ela! Se me odeia, não desconte em Kaori!
– Quer uma briga Uchiha? Meu clã contra o seu?
– Pare agora com isso, Hayato! – pediu minha mãe. - Eu vou com você. E não se preocupe, eu mesma direi tudo para nosso pai. – Começava a andar em direção ao seu irmão e o puxou para que fosse junto com ela.
Depois só havia um Uchiha no meio de um campo de flores.
– Naomi? – chamou Akemi, balançando a mão na frente do meu rosto.
– S-sim? – gaguejei.
– Você viu algo? – perguntou.
Assenti, me sentando na grama. Estava suando frio e ofegava.
– Você está bem?
– Estou sim, mas... Como sabe de tudo isso? Como sabe dos meus pais?
Ela suspirou, sentando ao meu lado.
– Eu sou do seu clã, Naomi-hime. – Olhou-me, esperando a minha reação.
Minhas sobrancelhas se juntaram, sem entender praticamente nada.
– Você... É... Minha parente? – indaguei, incrédula.
– Sim...
– E por que droga não disse antes?!
– Porque isso é uma questão de um clã inteiro, não só minha.
– Tsc, Akemi-sensei, se você é uma ninja dessa vila, então nosso clã é aqui.
– Não necessariamente. Não fica aqui em Konoha. Mas agora não é hora pra isso. Vamos assistir às finais.
***
Sentei-me ao lado da Hinata e Akemi sentou do meu lado.
– Você está bem, Hina-chan? - perguntei.
– H-hai... O N-naruto-kun venceu o Neji-nii-san.
– Eu sabia que ele venceria. - falei com um sorriso. - Ele venceu por você, sabia? - Ela corou. - Perdi muita coisa?
– A p-penúltima luta terminou assim que você chegou.
– Hm...
– O-o S-sasuke-san não veio para a luta dele.
– Eu sei.
– Querem desclassificar seu namorado, Naomi. - informou Akemi.
– Percebi, com esse atraso todo.
Bem nessa hora, um redemoinho de folhas apareceu no meio estádio, e com ele, Sasuke e Kakashi.
– Uau, quem é aquele bonitão de cabelos brancos? - inquiriu Akemi com os olhos brilhando.
– É o Kakashi-san, sensei do Sasuke-kun. - falei.
– Hm... Seu namorado é bonito, hein?
– Hunf... Você falando assim, parece até que eu só estou com ele pela beleza.
– Não, você não é como eu. - Deu um risinho. - Não liga pra beleza.
– Talvez porque eu não veja a beleza completamente.
– Talvez... Ei, ele vai enfrentar o garoto da areia? - Parecia preocupada.
– Sim, por quê? 
– Como por quê? Você não sabe dele?
– Claro que eu sei. Ele só teve uma infância difícil. Não olhe como se fosse um monstro.
– Não estou falando disso. Ele não tem piedade. Não tem medo pelo Sasuke?
– Não. Ele é forte. - afirmei com um sorriso.
– Ah, meu Kami, odeio ver gente apaixonada e babona como você, sabia? - Fechei a cara. - Tenho alergia... Você também é uma garota apaixonada? - perguntou à Hinata.
– Érr... Ahn... - Corava muito.
– Ah, não precisa explicar! Já sei de tudo! - disse, revirando os olhos.
Eu e Hinata rimos da cara dela.
Finalmente Gaara estava lá embaixo. Ele não parecia estar no seu estado normal, ria como um maníaco.
– Entende o que eu falo agora? - perguntou Akemi. - Esse garoto gosta de matar por motivo nenhum.
– Esse jeito dele... Deve ter tido um passado bem obscuro. - comentei. - Lembra-me de como eu estava cega depois que meu pai morreu.
–... Mas você mudou, mesmo não tendo ninguém.
– Tive você, já foi uma grande ajuda.
– Tsc. Eu nem mesmo demonstrava carinho ou amor. Sempre exigi muito de você, mesmo sabendo como tudo era difícil.
É, ela sempre exigiu mais de mim. E isso me lembrou algo.
"Eu estava acordada há dois dias, sem dormir, sem descanso, sem comida, sem água. Suava frio e estava muito ofegante. Parecia que estava com uma pedra enorme em cima dos meu ombros.
– Quer desistir, criança? - perguntou o ninja. 
Eu sofria todo tipo de tortura mental. Mas não podia entregar minha companheiras de time. 
Estava amarrada à uma cadeira, quase sem chakra. Meus golpes não eram tão letais contra quatro ninjas.
– Nunca... - sussurrei fracamente, porém bem confiante. Suportaria mais algum tempo, para que elas pudessem fugir daquele país.
Esse não era um treinamento, era minha missão. E para que minhas companheiras não fossem pegas, eu pulei na frente dos inimigos. Era a líder da missão e era apenas uma chuunin contra jounis. Era bem injusto.
A missão era libertar nossa sensei das mãos desses nukenins. Mas a mesma estava fraca demais, não poderia lutar. E eu ordenei que as garotas a levassem e disse que iria depois.
Uma mentira. Desde quando eu sabia mentir? Eu não sei, mas agora eu podia mentir muito bem.
Sorri com isso. Eu sou melhor do que meu pai foi nisso.
– Do que está rindo? - perguntou o ninja. Todos tinham riscos nas bandanas da Vila da Nuvem.
Sorri mais ainda.
– Acho que não conhecem minha fama. - falei a eles. - Ou a fama que vou ter quando entregar a cabeça de todos vocês ao País do Trovão, um presentinho para o Raikage.
Um deles colocou uma kunai no meu pescoço, ameaçando cortar a minha cabeça fora.
– E o que acha de entregarmos a sua cabeça numa bandeja para o Hokage?
Aquilo sufocava.
Eles riam da minha cara, enquanto eu tentava puxar o ar, quase escasso.
Certo, teria que usar aqueles olhos. Mesmo que me fizesse muito mal depois, mesmo depois de ter prometido a minha sensei. Afinal, não podia morrer. 
Não sem descobrir mais sobre ela...
A imagem da minha mãe brincava debaixo das minhas pálpebras. A mesma foto, ela sorrindo, com a bandana de Konoha.
Não sem dizer o quanto amava a ele...
Agora era a imagem de Sasuke... Nós dois indo juntos para a academia... Todas as vezes que brincávamos juntos... Basicamente toda a minha infância havia sido com ele.
Não sem saber o porquê dele ter feito isso...
E a imagem de Itachi, naquela manhã, dizendo para eu me cuidar... Sorrindo... Tão gentil comigo, o único que não me olhava como uma bomba preste a explodir... Que me via como uma criança, que cuidava de mim...
Em pouco tempo, meus batimentos cardíacos se tornavam fracos e lentos. Meus olhos fechavam e meu corpo se tornava mole. Minha respiração era quase insuficiente.
Só mais um pouco...
– Parece que a garota não suportou muito nossa brincadeira. - lamentou, tirando a kunai do meu pescoço.
Erro fatal dele. Em um centésimo de segundo estava atrás dele com a katana, cortando sua cabeça. E logo em seguida eu estava na escuridão daquela sala, muito bem camuflada, escondendo meu chakra.
– Esqueci de dizer que sou a mais rápida de todo o meu país. - falei, mas a voz era escutada em toda a sala. Um genjutsu. Eles estavam em um genjutsu.
Apareci na frente deles, mostrando meus olhos, o Mangekyou Sharingan.
– Você?! É uma Uchiha?! - Ele se afastava de mim, querendo correr, mas sem poder.
– E tem os mesmos olhos dele! - surpreendeu-se outro.
– Como?! Uchiha Itachi matou a todos! - garantiu o terceiro.
– Uchiha Itachi não matou a mim. - respondi. - E, sim, eu tenho os mesmos olhos dele.
Tsukuyomi.
Eles caíram no genjutsu.
Depois saí dali, não muito bem, já que não estava enxergando muito."
Fiquei tão perdida no passado que nem havia visto que a luta já tinha começado, e que Gaara estava dentro de uma proteção de areia, bem grossa. E Sasuke se preparava para usar algum jutsu.
– Sensei? - chamei.
– Hm?
– Não se preocupe. Nunca achei que me odiava. Na verdade, por exigir mais, me fez sentir que gostava muito de mim e que eu tinha potencial para evoluir mais que Hana e Amaya.
– Ha... Você nunca gostou delas, não é? - perguntou com um sorriso.
– Elas é que não gostavam de mim. - corrigi, revirando os olhos.
– Elas tinham inveja de você.
– Por que alguém teria inveja de mim? - Era tão azarada.
Sasuke corria muito rápido, o Chidori nas mãos.
– Porque você chama atenção demais... Os garotos vivem a cercando. Sua beleza natural, sendo que elas usam quilos de maquiagem. Você não se importa com as roupas, porque tudo lhe cai bem. E você é uma ninja muita talentosa.
– Maquiagem... Roupas... - murmurei, dando um sorriso de lado. - Eu nunca penso nisso porque não quero aparecer, quero viver no meu canto sem pertubações. E se alguém se apaixonar por mim, vai ser pelo que tenho por dentro, não pela beleza, nem que seja a natural.
Akemi sorriu.
– Sasuke é assim com você?
– Claro. Ele não dá atenção para as outras garotas, por mais bonitas que sejam.
– Hm, esses são raros.
– É...
Sasuke perfurou a areia e se ouviu Gaara gritando. Depois Sasuke retirou o braço e havia algo o segurando. Não era humano.
Ele se livrou do braço da coisa que o segurava.
Mas não estava tudo bem, as pessoas estavam começando a dormir, caindo em um genjutsu.
Eu e Akemi nos libertarmos dele e levantamos, esperando a maldita invasão.
– Que sensação terrível! - desabafei para Akemi.
– O que é?
– É como... Se eu fosse perder alguém muito importante pra mim. - expliquei, sentindo meu coração se apertar. - Ali! - Apontei para a fumaça que subia, cobrindo o Hokage e o falso Kazekage.
Logo se viu o Hokage sendo usado de escudo e quatro ninjas começando a formar uma barreira, impedindo a entrada dos ANBUs.
Eu e Akemi fomos parar do lado de Kakashi e Gai.
Vi Sasuke ir perseguir os genins da areia.
– Quem diria que o Kazekage trairia a folha. - murmurou Akemi.
– Não é o kazekage, - avisei. - É o Orochimaru.
Todos me olharam surpresos.
– Ele se disfarçou muito bem. Inclusive sabia que eu estaria aqui. Só fui capaz de detectá-lo agora.
Haviam vários ninjas do som ali, nos encarando.
Dois deles tentaram atacar Sakura, mas Kakashi a defendeu.
Akemi e eu, ficamos lado a lado, a alguns metros de Kakashi e Gai.
Quatro vieram para cima de nós. Concentrei chakra na mão e falei, levando-a até a boca:
– Katon: Hebi Ookii no Jutsu (Elemento de Fogo: Técnica da Grande Cobra)! - Uma grande quantidade de fogo saiu pela minha boca, se transformando em uma grande cobra que os queimou antes de chegarem perto de mim.
– Vai usar katon? Então eu fico com o suiton. - disse-me. Dois ninjas tentaram nos atacar por trás, mas Akemi fez um selos e: - Mizu no Muchi (Chicote de Água). - Os dois foram envoltos em um chicote de água, apertando-os até que seus pescoços se quebraram, caindo no chão já mortos.

***

Símbolo nas costas do Hayato.

***

Notas Finais do Capítulo:
Hayato: Rápido, ágil, veloz.

Espero que tenham gostado ^.^. Logo capítulo onze e Naomi saberá sobre sua mãe e família! 
Bom fim de semana adiantado! \o/

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