sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Hidden Love - Capítulo Único

Notas Iniciais do Capítulo:


Bom, quem está lendo isso, está ciente do que é apresentado, então...

Boa leitura!

Caso você é meu leitor há tempos, e veio do Nyah!... Só posso te dizer que isso aqui é bem diferente do que você leu, viu? Kkkkkkkkkkkkk Você vai perceber que, há vários meses atrás, eu era bem grotesca na escrita.
Enfim, boa leitura!

Hidden Love: Capítulo Único

Flashback on* 
Ele aproximou seu rosto ao meu, rapidamente. Tudo o que eu pude ver foram seus olhos se fechando, no exato momento em que sua boca encontrava a minha. Eu tentei empurrá-lo, mas tudo o que consegui foi fazer com que me beijasse com mais paixão. Empurrei seu peito, mas Sasuke também é um homem, ou seja, é forte. Quando tentei respirar, sua língua invadiu minha boca, tocando a minha. Aos poucos eu fui amolecendo. Qual é o meu problema? Também sou um homem, porra! Por que estou retribuindo o beijo do meu melhor amigo? Boa pergunta... Não sei qual é o meu problema, e acredito que sou hétero. Mas... Por outro lado, os lábios cheios de Sasuke se moldando com os meus, não me deixavam pensar com clareza. 
Estou parecendo uma garotinha de 17 anos. Mas eu tenho 17 anos! Você não é uma garota, imbecil. É, tem razão. Sou um ser do sexo masculino. Tenho um pênis, e duas bolas no meio das pernas. Não tenho seios, e muito menos sou delicado. Pelo contrário, sou um viciado em lámen, que tira notas ruins na escola e só sabe jogar Playstation 3. Então por que diabos o Sasuke está me beijando? E por que eu estou retribuindo? Ah, quer saber, que se foda... 
Ele se separou de mim, quando eu não tinha mais oxigênio para nada. 
- Que merda foi essa, teme? – perguntei, me separando dele e limpando a boca. Ele me olhava com um sorriso estranho. 
- Punição, Naruto. – respondeu, sentando-se na minha cama e se esparramando. 
- Punição? – perguntei. – Puta que pariu, Sasuke! Eu te chamei aqui para conversar sobre a minha irmã, dattebayo! 
- Ah... – resmungou, colocando os braços atrás da cabeça – Quer saber por que eu fiquei com a Ino? 
– É claro! – gritei – A Ino gosta de você, Sasuke! Por que você insiste tanto em fazê-la uma ficante, assim com a Sakura-chan? 
– Porque eu quero. – respondeu – E se ela quiser também, eu vou namorá-la. 
– Ãhn? – perguntei. Ele me olhou. 
– Não faça essa cara idiota, dobe. – ele disse, virando-se na cama. 
– Vai te catar, teme. – resmunguei. – Agora explica: porque você me beijou? Hein? 
– Porque eu gosto de você, usuratonkachi. – murmurou. Fiquei paralisado. 
– Nani? – quase gritei. 
– É brincadeira, besta. – defendeu-se. Parecia desapontado com algo. – Eu só queria saber como é beijar um homem. 
– E tinha que ser eu, esse homem? – perguntei – Porque não procurou beijar o Orochimaru, 
sei lá? 
– O Orochimaru é meu sensei, Naruto. – falou – E ele é nojento. Parece que nunca toma banho. 
Explodi em risadas. Minha barriga doía, de tanto esforço. Por alguma ironia, Sasuke disse o que eu sempre pensei. 
– Essa foi boa... – eu disse – Mas... Olha, Sasuke, é sério. Se você quiser namorar a Ino, beleza... Mas fala com ela, tá? 
– Hai, hai. Entendi, cunhado. – falou. Virou-se para mim, com um daqueles sorrisos de deboche. 
– Não me chama assim, seu maldito! – gritei – Prefiro que você me xingue! 
– Como você é estranho, Naruto... – murmurou, se esticando na minha cama de novo – Se irrita muito fácil. 
Sasuke riu. Era a primeira vez em muito tempo que eu o via rindo, sem ser aqueles risinhos maliciosos ou os de deboche. Uma risada verdadeira. 
Otou-san, kaa-chan, nee-chan, Ero-sennin, Tsunade-baa-chan... Me desculpem… Me apaixonei por um homem. 
Flashback off* 
E desde aquele dia, sou apaixonado por Sasuke. Claro que ele não sabe, e eu não pretendo contar. Ele é namorado da minha irmã, merda. Por que eu me apaixonei pelo namorado da minha irmã? Talvez seja por causa do beijo dele, daquele corpo magnífico, a pele clara, o cheiro que ele exala, sua risada... Epa, que pensamentos são esses? Quem disse que o Sasuke é bonito? Ah... Talvez um pouquinho... Ok, ele é bonito. E sempre legal comigo, não importa o que aconteça. Quando ele namorava com a Sakura, vivia cancelando encontros para ficar comigo, jogando videogame. Eu nunca pensei num motivo para isso, afinal de contas, ele sempre ia à minha casa, desde que éramos pequenos. 
Estávamos no inverno, e fazia um frio de trincar os dentes. E nevava muito, mas mesmo assim, eu deveria ir à escola. 
Levantei da cama, sem vontade nenhuma de sair dali. Olhei o relógio. Seis horas da manhã. É, eu tinha quase uma hora para ficar pronto. Desci para a cozinha, de pijamas mesmo. 
– Ohayo, okaa-chan. – murmurei, me sentando em frente à minha tigela de cereais. 
– Ohayo, Naruto! – minha mãe respondeu. Ela é animada demais. Me deu um beijo na testa. 
– Cadê meu pai e a nee-chan, ‘ttebayo? – perguntei, no meio de um bocejo. 
–Seu pai ainda está dormindo, e a Ino dormiu na casa da Sakura-chan. – respondeu. 
– Ah... Meu pai não tem uma reunião importante hoje? – perguntei. 
– Tem. – respondeu. Em seguida, sorriu. – Não quer ir acordá-lo? 
– Hai... – murmurei. Fui praticamente dormindo até o quarto dos meus pais. Chegando lá, avistei meu pai embaixo das cobertas. Ou melhor, consegui saber que era ele por causa do cabelo. 
Cheguei perto dele, e sacudi seus ombros – Otou-san... 
 – Hm... – resmungou. 
– Anda logo, pai! – falei. – O senhor tem que me levar na escola, e depois tem uma reunião no trabalho! 
– Ah... – falou. Ele abriu os olhos devagar – Kushina? 
– Que Kushina, o que! – falei. – É o Naruto, pai! Na-ru-to! Agora levanta daí! Parece mais preguiçoso que o Shikamaru! 
– Ohayo, filho. – falou, se levantando, e acariciando meus cabelos. Segui-o até a cozinha, onde minha mãe estava lendo o jornal. Isso mesmo, minha mãe lê o jornal, não meu pai. 
– Minato! – falou, sorrindo – Pensei que não ia acordar mais! 
– Ohayo, amor da minha vida. – meus pais sempre foram assim. Sempre ficam demonstrando o quanto se amam. Trocaram um selinho rápido. 
Quando terminei de comer, fui trocar de roupa, escovar os dentes e lavar o rosto. Quando terminei, desci para a sala, encontrando meu pai já arrumado. Fomos de carro até a escola, e ele foi trabalhar. 
Quando estava em frente ao meu armário, senti braços ao redor de minha cintura. 
– Na-ru-to... – sussurrou no pé do meu ouvido. Na hora virei uma estátua, com o rosto totalmente quente. 
– Que merda é essa agora, teme? – perguntei, virando-me e empurrando-o. Tentei tampar a região quente do meu rosto com o antebraço. 
– Nan demo nai.* - sorriu. Ele estava estranho nesses últimos dias, sorrindo por qualquer coisa. – Por quê? Não é normal um amigo abraçar o outro? 
– Claro que é! – falei – Mas nas horas certas, baka! 
– Hai, hai... – falou – Pode ficar tranquilo, dobe. Afinal, não vou mais te atormentar, né? 
– Como assim? – perguntei, me virando para meu armário. Meu rosto já estava normal, e eu vi Sasuke abrindo seu armário, que, a propósito, é ao lado do meu. 
– A Ino não te contou? – falou. – A gente terminou faz duas semanas. Nós ainda nos beijamos algumas vezes depois disso, mas parece que ela está apaixonada pelo Sai. 
– Hm... – resmunguei – Ela deve ter ficado muito triste por causa disso... O estranho é ela não ter falado comigo, ‘ttebayo. 
– Também acho. – falou – E quanto a ela ter ficado triste... Sim, ela chorou muito. Mas, acontece que eu gosto de outra pessoa. 
– Caralho, Sasuke! – eu disse – Você deve ter deixado ela puta da vida. Mas quem é a garota, dessa vez? – perguntei. Além de deixar minha irmã triste, esse desgraçado ainda tem coragem de gostar de outra? Eu vou encher esse cara de porrada... E deixar esse lindo rosto deformado? Melhor não. Lá vem os pensamentos estranhos de novo. Mas só porque eu sou apaixonado por ele, quer dizer que não posso sentir raiva? 
– Ah... – suspirou, trancando seu armário com seus livros nos braços – Eu estou gostando de um garoto, dobe. 
– ... – fiquei estático. Não conseguia pensar em nada para responder. O que eu deveria falar? “Ah, Sasuke, não esquenta, a gente tá no mesmo barco!”. Não, com certeza não daria essa bandeira. Dei um risinho sem graça – Bem... Isso é meio estranho vindo de um cara que pega todas igual a você... 
– Putz, não creio que você acreditou, usuratonkachi. – e começou a rir da minha cara – Até parece... 
Aí sim, eu fiquei com raiva. Estava a ponto de dar com meus cadernos na cabeça dele, mas o sinal tocou. 
– Anda, a primeira aula é matemática. – falou, dando tapinhas no meu ombro. Desisti de bater nele, afinal, encarar a aula de matemática já é osso, com raiva então... Ninguém merece. 
Chegando à sala de aula, fui logo me sentar com minha dupla, que é a Hinata. Eu gostava muito dela, não só porque é a única não apaixonada pelo Sasuke, mas também porque tinha um jeito gentil, e sempre é simpática, não importa quão chato for com ela. Enquanto me sentava ao seu lado, Sasuke ficou para trás, sendo abordado por umas dez garotas apaixonadas por sua popularidade. 
– Yo, Hina-chan! – abri um grande sorriso. Normalmente, Hinata era a única que entendia basicamente o que eu falava, e não se incomodava em me ajudar com os estudos. Ela sorriu pra mim, de um jeito muito meigo. Eu me apaixonaria fácil por ela, se fosse hetero. É, acho que posso me considerar gay, já que gosto de um garoto. 
– Ohayo, Naruto-kun! – falou. – Como passou de ontem para hoje? 
– Dormindo, ué. – ela riu. Qualquer piada minha ela dava risada. Kami-sama, essa garota é perfeita, qual é o meu problema? 
– Claro, né? – perguntou, como se estivesse considerando sua pergunta idiota. Fomos interrompidos por uma certa pessoa que senta na carteira de trás. 
– Hinata! Já falei para não sorrir desse jeito para qualquer um! – falou – Você só pode sorrir assim pra mim, lembra? 
– Demo... Kiba-kun... – murmurou – Naruto-kun é meu melhor amigo, não precisa ficar com ciúmes. E ele não vai me machucar. 
– É, Kiba. – me defendi – Pode ficar tranquilo, não vou pegar sua namorada pra mim, ‘ttebayo. 
– Melhor prevenir do que remediar. – respondeu – E isso é só proteção. É normal alguém proteger o que ama, certo? 
– Hai! – Hinata falou. Neste exato momento, o professor entrou na sala. Atrasado, para variar. 
– Kakashi-sensei! – falei – Qual é a desculpa pela demora, hoje? 
– Ah, é que no caminho para cá, eu encontrei uma velhinha, e ela estava carregando umas sacolas pesadas... – tentou explicar. 
– Mentiroso. – acusei-o. – É esse livro pervertido que te prende. Aposto que você foi dormir quase agora! 
– Naruto! – quase gritou – Mais respeito com seu professor! E, por causa do Naruto, eu vou passar vinte equações para vocês resolverem com a fórmula de Bhaskara! 
– Baka! – recebi muitas bolinhas de papel atrás da cabeça. Bom, mãos à obra. 
---////--- 
– Ah... – suspirei, aliviado. Tinha acabado de terminar a lição. Eu poderia dormir a qualquer momento ali, em cima dos meus cadernos –Arigatou, Hinata. Você me salvou de novo. 
– Não foi nada... – ela disse. Ela era tão boa pra mim... Será que eu devo contar que estou apaixonado por um homem? Acho que ela não teria uma reação ruim, a ponto de me mandar parar de ser seu amigo, né? 
Me arrumei na cadeira. 
– Hinata... – chamei-a com o dedo, para ela vir mais perto.– Preciso te contar uma coisa... 
– Pode falar... – sussurrou de volta. Olhei para todos os lados, para ter certeza que ninguém ouviria. 
– Promete que vai continuar sendo minha amiga? – perguntei. Ela assentiu. – Eu... Eu... 
– Eu...? – encorajou-me. Tomei fôlego. 
– Eu gosto de um garoto... – falei, baixo o suficiente para que só ela ouvisse. No mesmo instante, ela respirou fundo e olhou para mim. 
– De quem? – perguntou. 
– Do Sasuke. – sussurrei de volta. 
– Uau... – ela se endireitou na cadeira. Em seguida, me abraçou. – Que bom que você tem coragem para assumir... 
– Ãhn? Você não acha nojento? – perguntei. 
– Não! – falou. Em seguida, aproximou a boca do meu ouvido. – Já que você me contou um segredo desses, vou contar o meu segredo mais sigiloso. Nem o Kiba-kun sabe. Promete guardar? – eu assenti. – O motivo de eu não achar nojento... É porque eu amo yaoi. 
Aí sim, eu virei estátua. A linda e pura Hina-chan, fantasiando uma coisa dessas? Tá aí o motivo de ela fugir correndo sempre que via o Sasuke com aqueles contatos físicos exagerados para cima de mim. 
– É sério? – perguntei, segurando-a pela cintura. Ela olhou nos meus olhos, e com o as bochechas coradas, sorriu e confirmou com a cabeça – Então você andou tendo fantasias comigo e com o Sasuke? Sem vergonha! 
– Não fala assim, Naruto-kun! – repreendeu-me – Até parece que eu sou uma pervertida sem vergonha, mesmo! 
– Pervertida você é! – afirmei – Só está enrustida, ‘ttebayo. 
– Seu bobo! – falou, rindo. Toda a sala estava em silêncio. Olhei em volta, e todos estavam olhando para nós. Inclusive o professor. Motivo: Hinata estava com seus grandes seios encostados no meu peito, e abraçando meu pescoço, quase no meu colo. Como sempre fomos amigos íntimos, então nunca percebemos se estamos perto demais. E, devo confessar, mesmo gostando de um garoto, a sensação de ter os seios da minha melhor amiga me apertando era boa... Parecia um travesseiro macio. Pigarreei, tirando as mãos de sua cintura, enquanto ela se arrumou em sua cadeira. 
Para nossa alegria, o sinal bateu, anunciando o término da aula. Ótimo, agora o coitado do Kiba vai ficar com fama de corno. 
O professor saiu da sala, enquanto a outra entrava. Aula de artes. Como estávamos perto do dia das mães, faríamos algum tipo de cartão, como todo ano. 
– Pessoal, hoje eu vou passar um trabalho bem legal para vocês! – a professora falou – Vocês já sabem que é para o dia das mães, né? 
– Hai... – alguns responderam. 
– Vai ser assim: a primeira parte, que será feita hoje, aqui na sala, é um cartão normal, daqueles que vocês fazem todo ano. – falou. 
– E a segunda parte, Kurenai-sensei? – Hinata perguntou. 
– Vocês terão que fazer uma pesquisa sobre as celebrações do Dias das Mães, em algum país, que não seja o Japão, é claro. – falou – E vai ser em dupla... 
– A minha dupla é você, né, Hina-chan? – perguntei. Quando ela ia responder, a professora interrompeu-a. 
– Vai ser em duplas, porém eu já escolhi. – falou – E vou dizer agora quais serão, e qual país terão que pesquisar. Hinata e Sakura: China. – Hinata olhou para mim, como se estivesse se desculpando. 
– Não se preocupe, Hinata. – falei, sorrindo – Eu vou ficar bem! 
– Kiba e Shino: Estados Unidos. – a professora continuou falando, e eu nem dei atenção. Quando praticamente todos os alunos já tinham duplas, chegou a minha vez. – Naruto e Sasuke: Índia. 
Como é? A minha dupla é o Sasuke? Estou fodido! Me lasquei! Esse trabalho vai ser feito na casa dele? Na minha casa? Nós vamos estar sozinhos? Kami-sama! Hinata, eu não vou ficar bem, retiro o que disse! 
– Já que o cartão também será feito em duplas, por favor, saiam de seus lugares e sentem com seus pares! – Kurenai disse. Fazer o que, né? Levante do meu lugar, dando lugar à Sakura e indo sentar com Sasuke. 
Quando eu estava perto o suficiente, ele me dirigiu um olhar malicioso, e deu três tapinhas na cadeira ao lado da sua. Eu corei muito, mas me sentei ao seu lado. 
Depois da distribuição dos materiais adequados, eu e Sasuke começamos o cartão. Odeio admitir, mas ele é realmente bom com poemas. Depois de um tempo, estendeu o cartão para mim, e dentro, lia-se: 
“Mãe, quem é você? 
Se estou feliz, quantas vezes te esqueço; se estou triste, quantas vezes te procuro. 
Mãe, quem é você, que eu critico, de quem eu exijo coisas tão pequenas para satisfazer a minha comodidade, mas a quem peço a maior ajuda nos instantes mais difíceis? 
Mãe, quem é você, para quem eu tantas vezes esqueço o meu carinho, e de quem exijo tanta atenção? 
Mãe, quem é você, com que discuto e para quem peço conselhos? Mãe, quem é você, para quem reclamo sempre, e para quem guardo o abraço maior e a maior ternura. 
Mãe, eu sei, 
Você só é... AMOR.” 
Era um poema realmente bom. Perguntei-me como Sasuke conseguiu escrever uma coisa tão linda, sendo que sua mãe e seu pai morreram no meio de uma viagem à Paris, quando o avião despencou no mar. Nem mesmo eu, que tenho uma mãe presente o tempo todo, conseguiria pensar assim. 
– Nossa, teme. – falei, olhando-o. – Ficou realmente bom. 
– Já que é para a minha sogrinha, eu quis caprichar! – falou, provocando-me com aquele sorrisinho de lado. 
– Se você tocar na minha irmã de novo, eu te mato, seu... – eu ia continuar falando, mas ele me interrompeu. 
– Eu não estava falando da sua irmã. – olhou para mim, sorrindo daquele jeito malicioso – Estava falando de você. 
– Baka! – falei. Virei novamente para frente, fechando o cartão e começando a decorá-lo de algum jeito. Fucei no meu estojo, precisava de um lápis dourado. Não achei. Ainda procurando, perguntei. 
– Sasuke, me empresta seu lápis dourado? – eu disse – O meu sumiu. – Ele estendeu o lápis na minha direção, e quando fui pegá-lo, sem querer acabei tocando sua mão, sentindo uma corrente elétrica passar por meu corpo. Tive que ignorar essa parte, mas não deu para esconder meu rosto quente. Comecei a pintar o cartão. 
– Naruto, seu rosto está vermelho... – falou, tocando minha testa – Por acaso você está com febre? 
Num movimento rápido, virou meu rosto e encostou sua bochecha na minha. 
– Parece que está ficando mais quente... – mas é claro, idiota! Com você tão perto de mim, era para eu estar normal? Empurrei-o para que ele se desgrudasse de mim. 
– O que você pensa que tá fazendo, dattebayo? – perguntei. 
– O quê? – perguntou, fazendo-se de inocente – Itachi mede minha temperatura assim... 
– Acontece que o Itachi é seu irmão! – rebati – E nós estamos no meio da sala de aula! 
– Tá bom! Entendi! – falou – Mas você não deveria ir à enfermaria? 
– Não. – respondi. – Essa “febre” vai passar, se você não ficar muito perto de mim. 
– Quê? – perguntou, confuso. Olhei para ele, e sua cara de interrogação era muito linda. 
Mas, percebi o que tinha falado tarde demais. Com uma simples defesa, consegui tirá-lo do assunto. 
– Vai pro inferno! – gritei. Com isso, ele se esqueceu do que eu disse, e nós começamos a nos xingar novamente. Isso era tão normal, que ninguém se deu ao trabalho de nos separar. 
Quando a situação ficou mais... Vamos colocar assim... Amenizada entre nós dois, Sasuke fez uma coisa absolutamente inesperada. 
– Me desculpa, Naruto... – disse. O que? O grande Uchiha Sasuke pedindo desculpas? – Por ter invadido seu espaço. 
– Ah! Não esquenta não, Sasuke! – falei, sorrindo – Você só estava preocupado, né? 
– Er... É. – assentiu. Ele estava corado, e logo mudou de assunto– Então, o trabalho pode ser lá em casa? 
– Pode, ué. – afirmei – É só que eu não vou lá faz um bom tempo, ‘ttebayo. 
– Que bom. – ele disse – Parece que o Itachi saiu e só vai voltar de noite, então tudo bem. 
Como assim, tudo bem? Nada está bem! Eu numa casa vazia com o Sasuke? Não, não está bem. 
– Ok. – disfarcei. Terminei meu cartão, dando-o para a avaliação do “Senhor Estiloso” – Então? Como ficou? 
– É... – sua voz parecia de incerteza, como se estivesse avaliando. Olhei sério para ele, que olhou para mim sorrindo – Brincadeira. Ficou bom, sim. 
– Ufa... – suspirei. Acabei me lembrando que não tinha folha de almaço, e que teria que comprar. 
As outras aulas passaram tranquilas, sem tumulto. Logo o sinal da saída tocou. Já eram onze e meia da manhã, e meu estômago precisava de comida. 
Me despedi de Hinata, indo em direção ao meu armário junto com Sasuke. Deixando os materiais desnecessários para o trabalho lá dentro, peguei somente uma caderno e meu estojo. 
– Então, vamos? – Sasuke chamou. 
– Ah... Eu vou almoçar ainda, teme. Pode ir na frente, se quiser. 
– Não, também vou almoçar. Vamos juntos. – sugeriu. Eu simplesmente assenti. 
---////--- 
Entramos num restaurante simples. Claro, eu pedi rámen. Sasuke pediu algum tipo de lanche. 
– Itadakimasu! – falamos juntos. Começamos a comer. O estranho é que eu sentia olhares sobre mim o tempo todo. Será que era o Sasuke? Claro que não, besta. Deixa de ser maníaco. 
Eu estava com aquele monte de macarrão na boca, quando olhei para frente. Ele me encarava. 
– Que é? – perguntei, estranhando. 
– Você come igual à um cachorro esfomeado, usuratonkachi. – falou, zoando da minha cara. 
– É claro. – respondi, engolindo – Sou homem, tenho 1,77 de altura, e uma fome do cão. Para me manter pelo menos em forma, do jeito que faço exercícios, tenho que comer bastante. Só que não consigo ser delicado, foi mal. 
– Hm. – resmungou. De repente, estendeu sua mão até meu rosto e passou o dedo no canto da minha boca – Está sujo, dobe. 
E lambeu. Isso mesmo, ele lambeu o caldo de lámen que tirou da minha boca. Isso é possível? Você não deveria estar prestando atenção nas possibilidades, e sim em como ele fica sexy lambendo o próprio dedo. Besta. É... Epa! Que negócio é esse de sexy? Quem disse isso? Meu eu interior? Quem disse que o Sasuke é sexy? Bom, não posso contrariar, né... Aff, deixa quieto. 
– É... – gaguejei. 
– Vamos? – falou, colocando a mochila num ombro só. – Eu já terminei, você também... 
– Ainda não... – falei – Tenho que ir comprar folhas de almaço, então você pode ir na frente. 
– Tá. – deu de ombros – Até daqui a pouco. 
Acenei uma vez para ele, indo até a papelaria. Aproveitaria para pensar um pouco. 
Bom, que Sasuke é bonito, todo mundo sabe. Que ele só é simpático comigo, também. Que ele me beijou, ninguém. Que eu o amo, ninguém. Que eu me senti quente quando ele lambeu o próprio dedo, ninguém. Ele é meu melhor amigo, e namorou minha irmã por seis meses. Ou seja, faz seis meses que ele me beijou. Se eu falasse que não gostei com certeza estaria mentindo, tanto que me apaixonei. Mas... Por que ele me beijou? Por que ele só é simpático comigo? Por que ele prefere jogar videogame na minha casa do que ficar com meninas que dão mole para ele? Eu não sei a resposta. Também, nunca fui muito inteligente. 
– Vai querer uma sacola, moço? – a senhora me perguntou. Apenas neguei com a cabeça, abrindo um sorriso. 
– Não, obrigado. – falei – Vou guardar na minha mochila. 
– É para trabalho escolar? – perguntou. 
– É. – respondi – Ja ne! 
E saí da papelaria. Dali até a casa de Sasuke dava no máximo três quadras. Eu caminhei até lá. Bom, Sasuke deveria ter chegado faz uns vinte minutos, então entrei sem bater na porta, já que ele não trancou. Deixei meus sapatos na porta entrando silenciosamente e de meias. Passei pela sala e cozinha, que estavam vazias, e subi as escadas. Chegando no corredor, comecei a ouvir sons estranhos. 
– Hm... Ah... – e uma respiração ofegante. Mas eu conhecia aquela voz. Encostei o ouvido na porta do quarto do Sasuke, de onde vinham os barulhos. – Hmm... Haah... – era Sasuke. Eu tinha certeza. E pelo jeito, estava em plena seção de 5x1. Para ser mais exato, ele estava se masturbando. – Nn... 
Eu quase ri. Os gemidos de Sasuke eram bons de ouvir. 
– Ah... Naruto... – eu ouvi direito? Sasuke gemeu o MEU nome! Ou será que ele sabia que eu estava ouvindo tudo e queria me mandar embora? Não, com certeza não! Fui muito silencioso. Ou seja: ele está pensando em mim, enquanto faz esse tipo de coisa! 
Senti meu rosto e meu corpo ficarem quentes. Com um suspiro, Sasuke parou de gemer. É, acho que ele gozou. 
Desci correndo, mesmo assim em silêncio. Esperei uns cinco minutos do lado de fora da casa, e entrei chamando seu nome, para fingir que não ouvi nada. 
– SASUKE! – gritei, subindo as escadas vagarosamente – CHEGUEI! 
– Estou aqui! – falou, de dentro de seu quarto. A porta estava aberta, e ele estava no computador. Tinha uma cadeira ao seu lado. Ele me olhou de cima a baixo. – Está suado... Veio correndo? 
Não, idiota! Isso é porque eu ouvi você gemer meu nome! 
– Vim! –menti. Sentei-me na cadeira ao seu lado. 
– E você? – perguntei, provocando. Escorria uma gota de suor em seu braço. – Veio correndo? 
– Aham. – falou, mas sua voz falhou. Claro que estava mentindo. Ele estava pesquisando sobre o dia das mães no Google, quando ouvimos a porta de entrada ser aberta. 
– Tadaima! – era Itachi. E não estava sozinho, pois havia uma voz feminina. Ele subiu as escadas, parando na porta do quarto. – Otouto, cheguei... Naruto? 
– Oi, Itachi. – cumprimentei – Há quanto tempo... 
– Naruto, é você mesmo? – falou, como se estivesse surpreso. Ele puxou meus ombros para cima, de modo que eu ficasse em pé. – Você cresceu! 
Infiltrou sua mão no meu cabelo, como se eu fosse uma criancinha. 
– Ei! – protestei – Quer parar? Eu não sou mais criança, Itachi. 
– Foi mal! – desculpou-se – É que me acostumei com você vindo aqui bem menor do que está agora... 
– Ita-kun! – a voz feminina chamou, subindo as escadas. – Você quer comer alguma coisa... Olá, Sasuke! 
A moça sorriu. Devia ter a mesma idade do Itachi. Tinha cabelos negros e pele branca. 
– Ah, é mesmo. – Sasuke disse. – Dobe, essa é a mulher do meu irmão, Uchiha Naomi. 
– Olá! – Naomi disse. Meu queixo caiu. 
– Sasuke! Você não disse que seu irmão tinha se casado! – acusei. Me dirigi a moça. – Olá. Meu nome é Uzumaki Naruto, prazer em conhecê-la! – ela sorriu docemente. 
– Também estou feliz em te conhecer, Naruto! – falou. – O Sasuke fala de você o tempo todo! 
– É mesmo? – que estranho...– Tô meio chocado! 
Minha mão foi automaticamente para a minha nuca, pois estava envergonhado. 
– Ok, agora que as apresentações acabaram, nós vamos trabalhar. –Sasuke disse, colocando os dois para fora do quarto. 
– Sasuke, põe mais uma blusa, está muito frio. – Naomi disse. 
– Isso é porque nós estamos no inverno... – Sasuke falou – E está nevando lá fora... Mas você não está de blusa. 
– Ah... – Naomi ficou com um sorriso malicioso – Isso é porque eu vou me esquentar agora, né... Ita-kun? 
– E eu posso saber como? – Itachi perguntou, também malicioso. 
– Vou te mostrar! – e Naomi saiu puxando Itachi. Sasuke fechou a porta e olhou para mim, com aquela cara de interrogação. 
– Bom, vamos continuar. – e se sentou novamente. Um arrepio percorreu meu corpo, e percebi que tinha esquecido minha blusa grossa na escola. 
– Merda, teme! – reclamei – Cadê o ar condicionado dessa casa? 
– Tá quebrado. – falou. Estava começando a copiar o texto da internet. 
– Puta que pariu... Tinha que começar a nevar? – falei comigo mesmo – Tava calor até agora a pouco, ‘ttebayo... Teme, me empresta uma blusa? 
– Não tenho mais. – respondeu. 
– Não tem mais? – perguntei, irritado – Então vou usar o seu cobertor. 
Puxei o cobertor de sua cama, me enrolando nele. Sentei-me na cadeira ao seu lado. Foi inevitável sentir seu perfume, no cobertor. O cheiro de sabonete e shampoo, junto com seu perfume. Para mim, aquele perfume todo era afrodisíaco, com certeza. 
– Ei! Isso não é justo! – falou, tentando puxar o pano de mim – Eu também estou com frio, dobe! 
– Vai continuar, então! – falei, emburrado – Não mandei você não ter blusa pra me emprestar... 
– Seu desgraçado... – e se levantou da cadeira. Tive tempo de começar a correr dele. 
– Socorro! – gritei, em seguida de uma risada – Um ladrão de cobertores! 
– Quero meu edredom de volta, seu maluco! – gritou de volta, rindo também. Conseguiu agarrar uma pontinha, se enroscando e tropeçando nos próprios pés. Eu dei risada, antes de perceber que ele caía em cima de mim. Senti alguma coisa macia em baixo de meu corpo, e um baque surdo. Respirei várias vezes. Abri os olhos, encontrando Sasuke a cinco centímetros do meu rosto. Minhas bochechas ficaram quentes. Acabamos caindo em sua cama. Seu olhar era tão penetrante, que parecia enxergar até a minha alma. 
– Vai... Ah... Ita... kun... – ouvi gemidos femininos, no quarto ao lado – Isso... Ahn... 
– Gostosa... – dessa vez foi o Itachi. Sasuke, que agora estava debruçado sobre mim, nem se deu ao trabalho de desviar o olhar. Parecia que não estava ouvindo... Só que eu estava! 
Senti meu corpo quente novamente. Aquele pedaço de mau caminho sobre mim, e gemidos no quarto ao lado... É, meu amiguinho acabou ficando animado. 
Sasuke se levantou, indo até a parede. Deu um soco. 
– Ei! – gritou – Ouvir os gemidos da minha cunhada junto com os urros do meu irmão não é saudável para mim! – outro soco na parede – Se vocês querem transar, vão para um motel! Eu quero terminar meu trabalho! 
Trabalho... Aham. Vou fingir que acredito. 
Parece que suas reclamações não adiantaram nada, pois a safadeza continuou. 
– Vão continuar, né? – gritou – Beleza. Nii-san, ouve isso, agora! A próxima vez que eu me masturbar e sua mulher estiver em casa, eu vou pegar um megafone para ampliar o volume! 
– Sasuke... – sussurrei. – Você tem ideia do que disse? 
– Fica quieto, dobe. Preciso desabafar aqui. 
– Ok. - e os gemidos continuaram. E o meu amiguinho foi ficando cada vez mais duro. Não por causa dos gemidos. Por causa de Sasuke. A visão das suas costas era a mais linda do mundo. 
Ele virou de costas para a parede, encostando-se. Cruzou os braços e olhou para mim. Me analisou, e ficou com uma expressão maliciosa no rosto. Meu rosto estava quente, não de vergonha, e sim, excitação. Por isso que é embaçado ser homem, tá vendo? Quando o pau inventa de ficar duro, não dá para esconder, dattebayo... Mulheres ficam molhadas, mas a calcinha ajuda na situação... Já nós... A única maneira de evitar seria usando um cuecão de couro. Ou de ferro mesmo. 
– Tá excitado, dobe? – perguntou, provocativo. 
– Quê? – perguntei, disfarçando. Ele andou até mim – É lógico que não, teme... 
– É mesmo? – seu olhar foi para baixo – E como explica a barraca armada? 
Olhei para baixo. Realmente, tinha uma grande elevação no edredom. Me envergonhei, com certeza. 
– Isso? – tentei normalizar a situação – É por causa desses gemidos... 
– Hm... É mesmo? – certo, não era pelos gemidos, e sim por causa dele. Seu corpo era a causa. Seu rosto era a causa. Sua boca carnuda era a causa. Seu cheiro no edredom era causa. Seu sorriso. Sua risada. Minhas lembranças de seis meses atrás, quando me beijou. O toque de seu rosto no meu. 
– É claro! – confirmei. E, sinceramente, eu minto muito mal. 
– Vamos ver então. – ele puxou a coberta, me deixando com muito frio. 
– Qual é! Eu tô congelando! – não exatamente... 
– Vamos esquentar. – falou. Com um movimento rápido, prendeu minhas pernas e agarrou meu pênis, por cima da roupa. Eu quase gritei. 
– Sasuke! – alertei-o. Ele abriu minha calça, e a abaixou. Tirou minha cueca, e meu pau pulou lá de dentro. Ele pegou. Suas mãos estavam quentes, e eram macias. Apertou-o. Sem aguentar, soltei um grito de prazer. 
– Grite mais. – mandou. Começou a me masturbar, e eu agarrei o lençol, mordendo meu lábio, tentando ficar em silêncio. – Tsc... Eu disse para você gritar. Meu irmão tem que ouvir. 
– Não vou... – eu pretendia não gritar, mas... – O que... Ugh... 
– Eu vou te fazer gemer, gritar, implorar... – que sensação maravilhosa! Sasuke engoliu meu membro inteiro, fazendo pressão com a língua. Eu gritei. Decidi que não iria mais me segurar. Segurei sua cabeça com as mãos, fazendo força para baixo. 
– Ah... – suspirei. Ele chupou mais ainda, quando ouviu me gemido – Uah... Bom... 
– Bom, né? – perguntou. Olhou para mim, e engoliu meu pau de novo. A visão dele baixando e subindo é muito excitante. Infiltrei minha mão nos seus cabelos, levantando meu quadril. Ele abaixou sua mão, abrindo a própria calça e tirando a cueca. Começou a se masturbar. – Hm... 
Ele abandonou meu membro, tirando minha blusa e a camiseta. Voltou com sua boca onde eu queria que estivesse, e começou a passear a mão direita na minha barriga, já que a esquerda estava sendo usada em si mesmo. 
– Mais forte, teme! – falei. Imediatamente, sua boca fez mais pressão no meu pau, e seu braço tomou velocidade – Gostoso! 
– O que é gostoso, dobe? – perguntou, olhando-me. Eu já arfava. – Eu engolindo você? Ou eu sou gostoso? 
– Os dois! – afirmei, e ele deu aquele sorrisinho de lado – Agora continua... 
Deitou por cima de mim, e tirou suas roupas. Seu pau foi de encontro ao meu, esfregandose. Eu o abracei, sentindo-o suado. Mordeu minha boca com força, e sem nem juntar os lábios com os meus, infiltrou sua língua na minha boca. Movimentou-se freneticamente, apertando-se contra mim. 
– Isso... Ugh... – ele mordeu meu pescoço, e deu uma grande lambida. Pegou meu pau, me masturbando com uma mão e com a outra, fazia com si mesmo. Sua mão direita continuou fazendo movimentos duros e rápidos. – Aah, mais... 
Vi sua mão esquerda ir até as costas. Ele começou a se tocar. Lá atrás. Inclinou a cabeça para trás. Eu lambi seu queixo. Ele apertou meu pau com força. 
– Ah, Sasuke... – resmunguei – Eu vou gozar... 
Ele se inclinou para frente, pressionando sua língua no topo do meu membro. Sasuke estava de quatro. Literalmente. Me beijou, brigando com a minha língua. 
– Não agora. – provocou. Passei minha mão por suas costas, apertando sua bunda e infiltrando meu dedo. – Hm... 
– Sasuke, seu safado... – falei. Ele se sentou, e tirou todas as minhas roupas. Sentou em cima de mim. Apoiou-se no meu peito. Eu estava deitado, e ele estava sentado em cima da minha barriga. 
– Dobe... – chamou. Eu agarrei seu pau. – Aah... Me come. 
– Mas... – tentei protestar – Vai doer... 
– Vai ser uma delícia... 
Ele posicionou meu membro em sua entrada. Abaixou-se devagar. Estava pela metade, quando perdeu a paciência e abaixou até o talo. 
– Ah... – suspirou. Dava para sentir que era a sua primeira vez. Era apertado e muito quente. 
– Como é quente, Sasuke... – murmurei. – E muito apertado... 
Masturbei-o com força, e ele subiu e deslizou-se em mim. Começou a fazer-me estocar rapidamente, cada vez mais forte. 
– Isso é... Muito bom! – falou. Aliás, gritou é a palavra certa. 
– Vai mais rápido... – pedi. Ele apertou-me. – Que delícia, ‘ttebayo... 
Ele me apertou de novo. Eu o masturbei mais rápido e mais forte. Apertei sua cintura, levantando meu quadril um pouco. Sasuke foi tomado por espasmos. 
– Eu vou gozar! – avisei. Meu corpo começou a ter espasmos também. Ele gozou, e foi tão forte, que respingou um pouco em seu queixo. Em seguida, eu também gozei. Me sentei, e antes de beijá-lo, lambi o gozo de seu rosto. Beijei-o com vontade, colocando todo o meu sentimento. 
Eu estava cansado. E meu frio tinha ido embora. Sasuke desabou em cima de mim, me abraçando e adormecendo. Acabei dormindo também, sentindo seu cheiro. O engraçado, é que os gemidos no quarto ao lado pararam totalmente... 
---////--- 
Acordei tremendo de frio. Kuso! O ar-condicionado tinha que quebrar logo agora? Que saco! Tudo bem que o corpo de Sasuke grudado no meu me mantém aquecido, mas... Devia estar fazendo uns cinco graus abaixo de zero. Sasuke se remexeu. 
– Naruto? – perguntou, coçando os olhos – Aconteceu alguma coisa? 
– N-Não... – tentei falar. Eu estava congelando, literalmente – Tá frio, ‘ttebayo... 
– Está mesmo. – concordou. Se sentou, puxando aquele edredom cheiroso para nos cobrir. 
Em seguida me abraçou, fazendo-me ficar com o rosto próximo ao seu. – Melhor? 
– Hai. – sorri. Sasuke me deu um selinho. Aquilo... Aquilo estava errado! Sasuke não gosta de mim do jeito que eu gosto dele, certo? Por que está sendo tão amoroso agora? Não que eu não goste, né... He. 
– Ótimo. – falou. Fechou os olhos por alguns minutos – Droga, dobe! Você me acordou, agora não consigo mais dormir! 
– Hm... – resmunguei – Que horas são? – ele se virou, olhando para o criado-mudo. 
– No relógio tá marcando cinco horas da tarde, ainda... – falou. –Dá tempo de fazer o trabalho. Vou tomar um banho. 
O quarto era uma suíte, ou seja, tem um banheiro dentro. Ele se levantou, e eu me senti vazio. Suspirei. Ele voltou para a cama, e me deu um selinho. Era para ser um selinho, pelo menos. Infiltrou sua língua na minha boca, me dando um beijo profundo. Comecei a acariciar sua nuca, mas ele se separou de mim, com um sorriso de lado. 
– Melhor eu ir tomar banho logo... – falou – Antes que me esqueça. 
Se virou e saiu. Eu também tinha que tomar banho... 
– Sasuke! – falei – Posso tomar banho com você? – corei. 
– Pode. A gente reveza. – respondeu. Fiquei muito feliz. (N/A: No Japão, o lugar onde tomam banho tem uma banheira, um chuveiro e um banquinho, que é usado para se ensaboar). Entramos em seu banheiro, que ao contrário do que pensei, era grande. – Vai querer o que primeiro? O chuveiro ou a banheira? 
– Melhor o chuveiro primeiro, né? – perguntei – Senão vou sujar toda a sua água. 
– Então tá. – concordou – Senta aí que eu lavo suas costas. 
– Primeiro tenho que jogar uma água quente no corpo, dattebayo. – peguei o chuveiro, que virava uma mangueira. Liguei-o, mas só saía água fria. Sasuke havia acabado de encher a banheira. – Sasuke... Eu não sei mexer nesse seu chuveiro super avançado... 
– Me dá isso aqui, Naruto... – falou, pegando o chuveiro da minha mão e ajustando. Quando fui pegar de volta, ele não me entregou – Fica quieto! 
Começou a jogar água no meu cabelo, passando os dedos no meio dos meus fios. Massageou shampoo e condicionador, enquanto eu relaxava com seu toque. Pegou o sabonete e ensaboou todo o meu tórax. 
– Agora é a minha vez. – falei. Ele sorriu um pouco, me entregando o chuveiro. Fiz com ele o mesmo que ele fez comigo, muito carinhosamente. Aquilo estava tão bom, que não via o tempo passar. Quando terminei de me lavar, só faltou as costas. Ele também se lavou, e me fez sentar no banquinho. Começou a esfregar minhas costas, suavemente. Encostei minha cabeça em sua barriga. Enxaguou-me, e eu fiz nele tudo o que fez em mim. 
Ele entrou na banheira, relaxando. Eu também entrei, e ele me chamou pra perto. Fiquei de costas para ele, sentado no meio de suas pernas. 
– Sasuke... – chamei. Ele resmungou em resposta – Você gosta de homem ou mulher, afinal? 
– Não gosto de homens. – falou. Como assim não gosta? Então que porras estava fazendo comigo ainda? – Dobe, eu gosto só de você. 
– G-G-G-Gosta de mim? – perguntei, corado – Como assim? 
– Não só como amigo... – falou. Ele estava inseguro – Eu te amo, Naruto. E... Para mim não importa se você não sente o mesmo por mim... Só não me odeie, ok? – olhei em seus olhos. Eram penetrantes, e estavam marejados. 
– Sasuke... – sussurrei, dando-lhe um beijo estalado – Como eu poderia te odiar? 
– Você não precisa ficar perto de mim o tempo todo, entende? –perguntou – Só... Não me evite. 
– Ei! – falei – Você ainda não entendeu? Eu também te amo, Sasuke. 
Seus olhos brilharam, e ele sorriu. 
– Arigatou, Naruto. 
Durante nosso banho, Sasuke não relou o dedo em mim. Só me tocava para fazer carinhos. E eu gostei muito disso. 
---////--- 
– Sasuke! Concerta esse ar condicionado, onegai! – implorei. Agora estava nevando lá fora, e o teme não quer concertar o ar condicionado. Sacanagem. 
– Eu já disse que não sei concertar isso, Naruto... – falou. 
– E-E-E-E-Então eu vou virar uma p-p-p-p-p-pedra de gelo? – perguntei, batendo os dentes. Depois do banho eu tive que vestir as roupas dele, só que não tinha mesmo blusa alguma.  
*Toc Toc* 
Ouvimos batidas na porta, e logo foi aberta. 
– Sasuke... – Itachi falou. Um arrepio passou por minha espinha. Ele entrou no quarto. Sasuke estava no computador, que fica perto da porta, e eu encolhido em cima da cama. Itachi foi até o meio do quarto, e chamou Sasuke com a mão. 
– Nii-san? – Sasuke perguntou. De repente, Itachi bateu a ponta dos dedos médio e indicador da mão direita na testa de seu irmão, sorrindo. 
– Estou impressionado. – olhou para mim – A encenação de vocês foi realmente ótima... É... Encenação, aham
– Ah! – tentei abrir um bom sorriso – Q-Q-Q-Q-Q-Que bom que gostou, It-t-t-t-tachisan... Pelo menos fez v-v-v-você parar com a s-s-s-safadeza... 
Itachi riu. 
– Pelo jeito, você está com frio, certo? – perguntou. Assenti. –Sasuke, porque não concertou o ar condicionado daqui? 
– Porque eu não sei, ué. – respondeu. 
– Aff... – resmungou – Eu concerto então, irmãozinho tolo. 
Em seguida, chegou perto da máquina, que ficava no chão. Apertou um botão na frente, e o aparelho inteiro abriu. Ele se abaixou e analisou dentro. 
– Na boa... – resmungou, dando uma risadinha – Otouto, seria difícil fazer isso? 
De longe, pude ver que ele simplesmente juntou dois fiozinhos, fechou todo o aparelho e ligou na tomada. 
– Pronto. – falou – Vocês dois... Eu vou sair com a Naomi-chan, então, por favor, sem bagunça. 
– Hai... – Sasuke concordou. – A casa é só nossa até de madrugada, então? 
– Provavelmente. – Itachi disse, e sorriu – Ittekimasu! 
– Iterasshai. – eu e Sasuke falamos juntos, e vimos ele sair. Sasuke trancou a porta do quarto. 
Sentou-se em frente ao ar condicionado, ligando-o no modo “aquecedor”. Chamou-me com a mão. Eu corri, e fiquei ao seu lado. Apertei o botão, e o ar quente começou a sair. 
– Aaaah... – suspirei. Aquele ventinho quente no meu corpo... Parecia que meu gelo estava derretendo... – Quente... 
– Muito... – resmungou ao meu lado. Encostei minha cabeça em seu ombro – Acho que eu poderia ficar nesse quarto para sempre... 
– Hm? – indaguei – Para sempre? Você iria morrer desnutrido, ‘ttebayo. 
– Eu não ligo. – respondeu, me dando um selinho – Desde que você esteja comigo, usuratonkachi. 
– Eu vou estar. – afirmei. Agarrei sua nuca, tomando sua boca com a minha e sentindo seu gosto. Ele chegou mais perto, grudando seu corpo com o meu. Segurei sua cintura, deitando-o por baixo de mim. Apertei sua coxa, sentindo-o estremecer. Sua língua se entrelaçou com a minha. Abandonei sua boca, descendo beijos por seu pescoço e tirando sua blusa e camiseta. Beijei a pele lisa de seu peitoral, e dei uma longa lambida até quase o umbigo. Ele gemeu. Mordi sua pele branca de leve. Ele inverteu as posições, sentando em cima de meu quadril. Me deu um beijo profundo. 
– Eu te amo... – sussurrou no meu ouvido – Muito mesmo, dobe. 
Seus olhos transmitiam o mais puro carinho e amor. Os olhos de Sasuke não mentem, mesmo que ele tente. Sorri, e acariciei seu rosto. 
– Eu também, teme... – falei – Desde o nosso primeiro beijo, há uns seis meses... 
– Bom saber... – falou, sorrindo. Tirando minha camiseta, desceu chupadas até meu abdômen. Ele ia abrir o botão da calça, mas eu o parei. Estava quase morrendo de vergonha. 
– Sasuke... – chamei. Ele me olhou – Se você quiser... Ah, você sabe... Eu poderia... Ér... Eu poderia... 
Ele sorriu, malicioso. 
– Você quer dar a bunda, Naruto? – perguntou. Por quê? Algum problema? Fica quieto, “eu” interior! Eu corei muito. 
- Baka! – falei – Não fale desse jeito! Eu... Só achei que você merecia... 
– Ok... – resmungou, voltando ao seu estado “não sádico”. – Eu vou... 
Todas as luzes se apagaram. Como estava de noite, ficou tudo muito escuro. 
– Qual é... – resmunguei. A única coisa que eu podia sentir era o calor do corpo de Sasuke sobre o meu. – Sasuke... Você tem alguma vela? 
– Não... Mas aqui em casa tem um mini gerador de energia. – falou. Ele respirava pesadamente – Acho que é o suficiente para acender 15% da lâmpada. Ainda vai ficar bastante escuro, mas é melhor que uma vela. 
– Então anda logo... – pedi. Ele saiu de perto de mim, e ouvi alguns ruídos, como se ele tivesse abrindo alguma portinha. 
A luz se acendeu, e eu pude ver Sasuke. Ele estava de costas, com a cabeça encostada na parede, mas seu braço fazia movimentos lentos. Ele estava se masturbando. Me levantei, e o abracei por trás. Como sua altura é a mesma que a minha, apoiei meu queixo em seu ombro, envolvendo seu pênis com as duas mãos. Inclinei minha cabeça para frente, beijando seus lábios cheios com intensidade. Apertei-me contra ele, e fiz pressão com as mãos. 
– ...Ngh... – gemeu, no meio do beijo. Sasuke é muito gostoso. É uma tentação. Mas eu queria que ele sentisse o que eu senti. Ele merece. – Mais forte... 
Comecei a masturba-lo mais rápido e forte. Ele invadiu minha boca com a língua ávida. Neste instante, gozou na minha mão. 
– Gomen... – pediu, como se tivesse feito algo errado. Por algum motivo, levei meus dedos à boca. Era salgado. Mas não tinha um gosto ruim. 
Fomos para a cama, e ele ficou em cima de mim. Tirou suas calças, e em seguida as minhas, junto com a cueca. Ele me direcionou um sorriso malicioso. 
– Agora... – beijou meu pescoço – Você vai sentir meu lado “metade sádico, metade amoroso”. 
Mordeu meu ombro, peitoral e barriga. Abriu minhas pernas e lambeu a parte interna de minhas coxas, chegando ao meu pau. O abocanhou de uma vez, e o que sobrou, massageou com a mão. Ele subia e descia fortemente, pressionando com vontade. Rodeou a “cabeça” com a língua, e em seguida toda a extensão do meu pênis. Eu delirei. 
– Sasuke! – urrei. Pelo jeito ele gostou, pois fez mais forte ainda. – Kami-sama... 
– Você gosta, Naruto? – perguntou. 
– Hai... – gemi, quando ele me abocanhou novamente. Ele arranhou meu pau, bem de leve. Eu não consegui me segurar, e acabei gozando em seu rosto. – Você me enlouquece, teme... 
– Hm... Você não viu nada, amor... – falou, se ajoelhando. Limpou o gozo de seu rosto, e espalhou pelos dedos indicador e médio. – Sinta... 
Em seguida, senti-o tocar... Lá atrás. Ele acariciou minha entrada, delicadamente. Era muito bom. A sensação mais gostosa do mundo. Eu arqueei as costas, e Sasuke passou a outra mão no meu tórax. Eu estava ofegante. Ele se deitou sobre mim, e juntou nossos pênis. Me beijou com vontade. 
– Naruto... – sussurrou no meu ouvido – Está molhado... 
Eu corei. 
– Não precisa falar... – sussurrei de volta. 
– Está escorrendo... – sussurrou, provocante. Por incrível que pareça, aquilo só me excitou mais. – Por favor... Fica de quatro? 
Eu assenti, e fiquei de quatro na cama. Ele apertou minha bunda, e me penetrou um dedo. Eu senti uma leve dor. Ele começou a tirar e colocar o dedo de volta. 
– ...NNN... Hm... – eu gemi. – Sasuke... 
Meu pau estava tão duro que chegava a doer. Agarrei sua mão desocupada, colocando-a no meu pênis. Ele estocou mais um dedo, e com a mesma velocidade das estocadas, me masturbava. Ele colocou mais um dedo. Eu me contraí. 
– Naruto... – resmungou – Está me antecipando dentro de você? 
– Hm... – murmurei. Encostei minha cabeça no travesseiro. 
– Você está bem aberto... – sussurrou, beijando minhas costas –Você tem três dedos aqui agora... Posso entrar? 
Eu assenti. Ele segurou minha cintura, posicionando-se. Entrou muito carinhosamente, mas mesmo assim eu senti dor. Lágrimas se juntaram no canto de meus olhos. Ele me masturbou bem devagar. 
– Tão... Apertado... – sussurrou, mordendo o lóbulo da minha orelha – E você tem uma bunda linda... 
– Sasuke... – falei. Ele me estocou fortemente, e eu senti um prazer imenso – AAAh! – urrei. 
A cada estocada era uma sensação melhor. Eu sentia como se estivesse me afogando num mar de prazer. 
Ele mudou nossas posições, me colocando de barriga para cima. Dobrou minhas pernas, fazendo com que eu segurasse minhas canelas e meu joelhos quase encostando nos meus ombros. Se enterrou em mim de novo, me masturbando com força. Eu soltei minhas pernas, indo para seu colo. Comecei a rebolar, beijando-o com luxúria. 
– Tá indo mais fundo, Sasuke... – murmurei. Ele lambeu e chupou meu pescoço, com força. Eu comecei a descer e subir rápido, com ele fazendo pressão na minha cintura. 
– Naruto... – sussurrou, em pleno êxtase – Estou quase... 
– Eu também... – e com uma estocada carinhosa, ele tocou em meu ponto máximo de prazer, e eu gozei em nós dois. Senti o líquido quente dentro de mim. Nos beijamos amorosamente. 
– Eu realmente... – suspirei, sorrindo – Realmente te amo, Sasuke. Tenho certeza que você é o amor da minha vida. 
– Eu também te amo, Naruto. – falou, sorrindo – Obrigado. 
Me abraçou amorosamente, e eu tinha certeza, que meu lugar era ali, nos braços de quem eu amo, e sempre vou amar. Nos deitamos em baixo das cobertas, e adormecemos.

---////--- 
Acordei com o sol batendo no meu rosto. Olhei para o lado, e não vi ninguém. Apenas um bilhete – com a letra do Sasuke – em cima do travesseiro. Lia-se: 
“Quando acordar, vá tomar banho e pegue alguma roupa minha no guarda-roupa. Não se preocupe, liguei para seus pais. Quando terminar, venha tomar café comigo? Aishiteru.  
Assinado: 
Seu namorado.” 
Eu sorri. Levantei da cama, e quando tentei andar, senti uma dor terrível no quadril. Qual é! Esses são os efeitos colaterais? Nunca mais vou dar o cú! Aí eu já não sei... Epa! Que negócio é esse de “não sei”? Aff. 
Entrei no banheiro, trancando a porta. Prendi o chuveiro na parede e liguei na água quente. Enquanto a água escorria por meu corpo, pude lembrar de cada momento da noite com Sasuke. Foi ótimo. Tanto na parte que ele sentou no meu pau, tanto na parte que eu sentei no dele. Fazer o quê? Eu gostei, e assumo. Passei o sabonete no corpo, e quando fui lavar minhas partes baixas... 
– Sasuke, você me paga! – dei um soco na parede – Meu rabo tá ardendo, porra! – quando fui lavar, sêmen escorreu por minhas pernas. É verdade, a gente não usou camisinha. Bom, pelo menos ele não tem nenhuma doença. Terminei de tomar banho, e com a maior calma do mundo, peguei a roupa mais confortável que achei. Um pijama azul escuro com o símbolo Uchiha nas costas. Sequei um pouco os cabelos e escovei os dentes. 
Desci as escadas parecendo um velho de 80 anos. Meus quadris doíam menos agora, mas ainda doíam. E meu rabo ainda ardia. Encontrei a mesa cheia de comida. Pães, bolos e todos os tipos de geleia. 
– Nossa! – exclamei. Sasuke apareceu de dentro da geladeira, sorrindo – Ohayo, Sasuke! 
– Ohayo, Naruto. –falou. – Quer comer o que? 
– Tudo! – falei. Ele estava sem camisa. Eita, tentação. Me sentei na cadeira, e ele se sentou ao meu lado. – A propósito, não vai dar para você fazer nada comigo até amanhã, ‘ttebayo. 
– Por quê? – perguntou, me dando um selinho. 
– Meu quadril dói e minha bunda arde. – respondi. 
– Eu também estou assim. – respondeu, na defensiva. Comecei a comer – Ontem você me fodeu também, tá lembrado? 
– Uff... – suspirei – É verdade... Então como a gente faz? Porque a parte da frente funciona perfeitamente. – brinquei. 
– A minha também... – beijou meu pescoço. Eu estava cheio de marcas, e ele também. Me arrepiei. A luz já havia voltado, e o ar condicionado estava ligado. – Bom, você não se arrepiou de frio... Já está querendo meu corpo nú? 
– É possível não te querer deste jeito também? – perguntei, beijando-lhe demoradamente. 
– Ok! – falou, se levantando. – Vamos dar um jeito nessa situação. Levante-se. 
Eu me levantei, ele me abraçou e me deu um beijo. 
– Quer namorar comigo, Naruto? – pediu. 
– Quero. – respondi. Nos beijamos com vontade. – Epa... Já falei que meu quadril tá doendo, ‘ttebayo. 
– A gente faz 69, então. – falou, me puxando pelas escadas – Mas a gente tem que comemorar o namoro oficial! 
- Hai, hai... – concordei. 
Espero que meu namoro com Sasuke seja eterno. Assim como meu amor por ele vai ser. Afinal, quando a gente ama, não há quem nos impeça de sermos felizes. E com certeza eu estou muito feliz. Espero também que esse tal de “69” me satisfaça, dattebayo... Hehe. 
Fim. 
*Nan demo nai: Não é nada. 

---////---

Notas Finais do Capítulo:

Então? Gostaram? Espero que sim! kkkkkkkkk

Beijos!!

Obs: 69 é uma posição sexual em que duas pessoas, sejam elas heterossexuais, homossexuais ou bissexuais, se orientam de modo a que a boca de cada uma delas fiquem nas genitais do parceiro, assim, poderem fazer sexo oral em simultâneo. Isto pode ser feito com os parceiros deitados um em cima do outro, de lado a lado, ou alternativamente, um parceiro pode estar de pé e manter o outro de cabeça para baixo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Chrome Pointer