domingo, 4 de agosto de 2013

Uchihas Love - Capítulo Único

Notas Iniciais do Capítulo:

Você já viu ou imaginou o sexy Uchiha Itachi como um lindo Uke? Caso tenha vontade... Aqui é seu lugar!! ^.^ 
Você o verá chorando de prazer, gemendo loucamente e corando. Além de ser possuído por outro cara sexy, Uchiha Shisui.
Bom, acredito que você está ciente do que vai ler, e espero que goste! Caso não aprecie o gênero ou o casal, por favor, não leia.
Boa leitura!! (=^.^=)

Uchihas Love: Capítulo Único

Desde pequeno eu e Itachi somos amigos. Nunca nos separamos. Frequentávamos as mesmas escolas, os mesmos clubes e até somos do mesmo clã. Isso mesmo, nós somos do mesmo clã, só que não temos ligação de sangue... Somos de famílias diferentes.
Itachi tem uma personalidade direta e honesta. Ele é teimoso, e ao mesmo tempo compreensivo. Odeia pessoas irresponsáveis e falsas. É muito confiante... Foram poucas as vezes que demonstrou alguma incerteza ou insegurança, mesmo para mim ou Sasuke.
Ele é o amigo ideal. Aquela pessoa que está ali para o que der e vier. Se você estiver triste, ele vai te dar o ombro pra chorar... Mesmo que a camiseta fique molhada depois. Se estiver feliz, ele vai ficar feliz somente por ver seu sorriso. Se estiver numa situação difícil, ele vai te ajudar de qualquer forma... Mesmo que isso signifique ficar com a carteira vazia, ou ceder uma cama porque a casa do vizinho está com goteiras. E é por isso que qualquer um consegue se afeiçoar a ele.
Todos amam Itachi. Principalmente as garotas, e até mulheres mais velhas. E não só por seu corpo, que é digno de troféus, mas por seu jeito de ser. Vive cercado de amigos, que de um jeito distorcido, também o amam. Tirando eu.
Meu amor por Uchiha Itachi é outro. Não é o amor de amizade, aquele sem atrações físicas. O meu amor por Itachi é... Mais do que emocional. É isso mesmo. Meu amor por ele também é carnal. Mas... Eu não posso arruinar minha relação com ele sendo egoísta dessa maneira. E se eu me confessasse? Aí minha vida iria para o ralo mesmo. Não sei o que ele pensaria de mim, mas prefiro não arriscar.
E minha situação piorou quando Itachi me chamou para uma reunião de amigos em sua casa, pois era aniversário de Sasuke.
Eu estava voltando da academia, pois por pura vergonha de ficar pelado na frente de quem eu não conheço no banheiro de lá, decidi tomar banho em casa.
Cheguei em casa, joguei minha chave no sofá junto com meu celular e corri para o banheiro. Abri o chuveiro na água quente, e senti todos os músculos relaxarem quanto senti as gotas. Hoje é aniversário do Sasuke. Por isso vou passar lá à noite, só para desejar “Feliz aniversário!”. E vou ver Itachi... Ah, Itachi... Aquele corpo lindo... Sua pele branca, o cabelo negro e liso, seu sorriso estonteante, seu cheiro... O jeito carinhoso como me abraça... É... Realmente eu sou o pior... Me sentir duro só com pensamentos... O quê!? Duro? Ai meu Deus! Eu estou duro! Duro como rocha! Como eu faço agora? Nunca fiquei assim só com pensamentos! No mínimo tenho que me tocar para isso acontecer! Será que eu estou mais sensível? Sensível? Que porra de sensível o quê! Tu é macho, desgraçado! Não ia esquecer o coitado que sofre abusos sexuais na sua mente? Haaa, mas ele é tão lindo... Não, se controle! Você é Uchiha Shisui, um cara de 22 anos! Ah, mas quem se importa com isso? E agora? O que eu faço? Se eu não me aliviar, vai ficar pior ainda... Quer saber?? Foda-se! Vou bater punheta sim, e quero ver quem vai me impedir! Hehe.
(...)
Estava descendo as escadas correndo, ainda com a toalha enrolada na cintura. Quando terminei de tomar banho, ouvi meu celular tocando na sala. E o toque era exclusivo de quando Itachi me liga. Tá aí o motivo de eu, igual um maníaco, sair correndo do banheiro molhando todo o assoalho da minha casa. Cheguei ao sofá, e quando fui atender, parou de tocar. Tinha cinco mensagens não lidas. Minha cabeça tratou de pensar em cada ideia maluca... “O que será que ele quer falar comigo?”, “Ele quer me amar?”, e essas coisas... Nossa, de onde eu tirei essas ideias? Ah, já que eu não tenho esperanças mesmo, não custa nada tirar uma casquinha... A primeira mensagem dizia:
“Shisui, hoje vai ter uma festa aqui em casa, para o Sasuke.
Não é exatamente uma festa, porque eu sei que você odeia isso, mas sim uma reunião de amigos. Espero que você esteja aqui na hora, viu? Sua presença é importante para mim! ^_^
Até mais tarde, Itachi.”
Ele é realmente muito fofo... Neste momento, senti minhas bochechas corarem. Eu realmente o amo. Muito.
A segunda mensagem era sobre o horário que eu deveria aparecer, e pedindo uma resposta da anterior. A terceira era de Sasuke. Quando eu li, fiquei muito surpreso, e muito feliz ao mesmo tempo. Será que eu deveria mesmo, ter esperanças? E se eu me desse mal depois? E se eu fosse rejeitado? E se ele começasse a me odiar? NÃO! São muitos “ses”. Além disso, Itachi nunca seria capaz de odiar uma pessoa. Jamais. Na terceira mensagem dizia:
“Yo, Shisui-san. Aqui é o Sasuke.
Queria te convidar pra vim aqui em casa hoje, apesar de ter certeza que já foi convidado pelo nii-san.
E antes que eu me esqueça, não se atreva a me trazer algum presente. Já que você virá, sua presença já basta. Arigatou.
E quando estiver pronto, corre para cá! Os créditos do Itachi acabaram, e ele tá me enchendo o saco, perguntando de você. Ele realmente ama você, mano.
Beleza, é isso. Até daqui a pouco.”
Aaah, eu também te amo, Itachi-san... Mas meu amor é diferente. Isso é uma merda mesmo. A festa era de noite, então eu poderia pelo menos tirar um cochilo antes. Pois é, eu amo muito dormir.
Subi as escadas, levando meu celular, coloquei meu pijama, sem nem me importar com a cueca, e me deitei, com o celular no criado mudo. Aos poucos, fui tomado pela inconsciência.
Eu estava em casa, deitado no sofá, dormindo. Ué, mas eu lembro que fui dormir na minha cama... Ah, claro. Isso é um sonho. Mas por que eu não estou dentro de mim mesmo? Legal! É como se eu fosse a câmera... Uma terceira pessoa!
A campainha tocou, e eu acordei. Fui abrir a porta, arrastado. Bocejei, me alongando e abrindo a maçaneta. Itachi estava ali fora, um pouco machucado. Sua camiseta branca estava rasgada, e sua calça preta estava rasgada nos joelhos. Ele estava suado e descalço. Seu rosto estava corado. De repente, me vi dentro da minha cabeça novamente. É, agora eu sou eu mesmo. Olhei bem para ele, que se apoiou na parede.
– Itachi? – perguntei, vendo seu estado – Você está bem?  - Ah, que droga de pergunta! É óbvio que você não está bem! Ele levantou a cabeça, alguns fios de cabelo caindo sobre seu rosto, pois não estava amarrado.
– Shisui... san... – murmurou, esganiçado. Ele estava ofegante – Se...questro... Drogas... Leilão...
– O quê? – perguntei, sem entender nada – Entre, vou te ajudar.
Peguei-o no colo, fechando a porta com o pé. Subi correndo até meu quarto, deitando-o na cama. Ele estava ainda mais ofegante, com as bochechas vermelhas. Estava esparramado na cama. Caramba! Mesmo parecendo um bêbado, Itachi estava lindo.
– Agora me conta, o que houve? – perguntei, me agachando ao lado cama, colocando a mão na sua testa. – Que papo foi aquele de sequestro, drogas e um leilão?
– Eu... Est...Estava na praça... – falou, ofegante – Quando... Eu percebi que estava sendo seguido... Já era tarde... Aí eles me... Desmaiaram... E eu acordei... Numa cama... Rodeado por homens... E uma câmera...
– O que aconteceu depois? – perguntei – Eles te machucaram?
 – Não... – negou com a cabeça – Mas quando acordei... Injetaram algo na minha veia...
– Kami-sama! – exclamei – Será que te deram LSD?
– Não... Deixa... Eu terminar de falar... – falou. O mais estranho dali, é que ele não estava ficando menos ofegante. – É uma droga estranha... Eles tiraram minhas roupas, e desamarraram meus cabelos... E um deles começou a me tocar...
– Te tocar? – perguntei – Como assim, tocar? Onde?
– Pelo amor de Deus, Shisui... – murmurou – Deixa-me terminar de falar... Antes de eu perder a coragem...
– Ah, foi mal. – desculpei-me – Continua.
– Um deles começou a me tocar... Enquanto o outro filmava... – ele respirou várias vezes, e parecia um pouquinho melhor – Quando eu perguntei o porquê daquilo tudo, me disseram que eu estava sendo leiloado. Ele me colocou de quatro naquela cama... Ele ficou... Que vergonha... Ficou estimulando meus mamilos... Enquanto a outra mão me masturbava... Ah, Shisui... Estou me sentindo sujo... – lágrimas começaram a brotar em seus olhos, e escorrer por sua face – E o pior... Foi que... Eu estava sentindo prazer com aquilo... Mas aí eles me deixaram sozinho... E eu consegui fugir, depois de cair e machucar meus joelhos muitas vezes...
– Eu... Acredito em você. – murmurou – Mas acho que agora eu preciso de um banho, e ver se o efeito da droga passa...
– Você ainda tá drogado? – perguntei, me soltando dele. – Mas... O efeito da LSD não é tão longo...
– Eles não me deram LSD, Shisui-san. – falou, corando mais ainda – Não sei o nome da droga, mas ela me deixa altamente... Como dizer... Excitado.
– Ah... – resmunguei – Então foi esse tipo de droga... Acho que se você tomar um banho melhora, né?
– Não sei... – murmurou – Mas... – ele apontou para o meio das pernas, onde se via uma “montanha”. – Shisui... Está doendo...
Imediatamente, senti minha ereção nas calças... Na vida real, eu também devia estar neste estado.
– Ok! – me levantei, fazendo o possível para esconder minha vergonha – Vou te ajudar com o banho.
Ah, para. Não precisa me julgar... Afinal, é o meu sonho, então... Posso fazer o que eu quiser com esse pedaço de mal caminho.
– Não dá. – falou, e eu me decepcionei.
– Por quê? – perguntei.
– Você não entende? – perguntou – Qualquer lugar que você tocar no meu corpo... Vai ser muito constrangedor se eu começar a gemer enquanto você esfrega minhas costas.
– Hm... – resmunguei – Chega dessa frescura. Vamos logo. Se você quiser gemer, pode gemer. Vamos fazer assim? Eu tomo banho com você, ok?
Ele ficou muito vermelho. Desviou o olhar, mas assentiu. Peguei-o no colo, e ele suspirou. No meu sonho, ele é leve e macio. Mas ficar tão perto de seu rosto é uma tortura. Mesmo para um sonho.
Ele olhou para meu rosto. Estávamos muito perto. Por algum motivo, eu quis desviar meu rosto. Acho que neste sonho eu não tinha total controle do meu corpo.
Chegamos ao banheiro, e tiramos a roupa. Antes que ele pudesse me ver, entrei na banheira – que por algum motivo estava cheia – e ele entrou na minha frente. O que eu posso relatar... Nossa, se o corpo nu do Itachi for como no sonho... Sua pele branca ficava linda embaixo dos cabelos negros soltos. Um corpo literalmente esculpido por deuses.
Ele entrou e ficou de frente para mim. Foi chegando cada vez mais perto, esticando-se por cima de mim. Levantou o braço, passando-o por cima de meu ombro. Sua boca rosada estava a dois centímetros da minha. Eu estava hipnotizado.
– Shisui-san... – por algum motivo, ele gemeu meu nome – Eu quero o sabonete...
– Ah... – sorri, meio envergonhado – Dá aqui... Eu quero passar para você.
Ele assentiu. Deveria estar tão excitado que não aguentava. Ele se virou de costas para mim, sentado. Comecei a deslizar o sabonete bem devagar, me deliciando com seus suspiros e gemidos. Soltei o sabonete e comecei a massagear suas costas, sentindo-o relaxar.
– Está melhor, Itachi-san? – perguntei.
– Na verdade... – ele parecia constrangido – Acho que estou ficando mais duro, Shisui-san.
– Quer que eu pare? – perguntei. Ele se virou para mim, abraçando meu pescoço e se grudando em mim. Seus olhos eram suplicantes.
– Shisui-san... Onegai... – implorou. Se bem que nem precisava – Só por hoje... Faça amor comigo... Onegai...
Dei um selinho demorado e suave nele, e olhei em seus olhos. Expressavam desejo. Beijei-o, pedindo passagem com a língua. Nossas bocas se moldavam perfeitamente, como se fossem feitas uma para a outra. O toque de sua língua... Suave e doce. Eu poderia beijá-lo para sempre, se ele não tivesse agarrado minha ereção com força, fazendo-me urrar de prazer. Com isso, comecei a masturba-lo também. Ele gemia entre nossos lábios, e movia o quadril para frente e para trás. Até que com um quase rosnado, gozou na minha mão.
– Gomen... Sujei a água... – resmungou. – Mas a droga ainda está forte em mim, Shisui-san...
– Tudo bem. – falei. – Agora tente se masturbar.
– Assim? – perguntou, levando a mão até sua ereção, e suspirando.
– Assim também. – falei, passando a deslizando a mão por seu peitoral, barriga, até chegar à parte de dentro das coxas. Itachi se encostou na parede da banheira, meio sentado e meio deitado. Seu peito subia e descia, e seu rosto estava vermelho, por conta da excitação. Acariciei mais um pouco sua perna, deslizando minha mão até sua entrada. Ele se assustou um pouco.
– Posso? – perguntei, e ele assentiu. Infiltrei o primeiro dedo aos poucos, para logo movê-lo para trás e para frente. Itachi quase gritava no banheiro, e eu ficava cada vez mais excitado.
– Shisui-san... – chamou docemente, ofegando.
– Quer que eu coloque outro dedo? – perguntei, já o penetrando com o segundo e o terceiro dedo. Seu rosto expressou um pouco de dor, mas melhorou logo que comecei a movê-los. – Está bom, Itachi-san?
– H-Hai... – afirmou, gemendo novamente. Senti meus dedos serem apertados, e eu sabia que era a hora certa para amá-lo.
– Posso colocar aqui, Itachi-san? – perguntei. Ele veio para meu colo, se sentando sobre minhas pernas. Abracei sua cintura com os braços, beijando e chupando se pescoço.
– Pode... Onegai. – pediu. Em seguida, se levantou um pouco, posicionado sobre meu membro.
Ele abaixou devagar, e eu quase fui às nuvens. Senti-me sendo estrangulando por suas paredes quentes e molhadas. Respiramos várias vezes.
– Você está latejando... – murmurou.
– É por que... Você é muito apertado. – em seguida, ele se contraiu, me arrancando um gemido intenso. Começou a se mover, e a visão dele sentando no meu pau... Era a visão mais erótica do mundo, mesmo para um sonho.
Com mais algumas estocadas, ele se contraiu novamente, e nós chegamos ao ápice juntos.
Acordei com o celular tocando, e a calça suja de gozo. Aquele foi o melhor sonho da minha vida inteira. Por isso eu gozei na minha calça do pijama.
Coloquei o telefone no ouvido, ainda sonolento.
– Moshi Moshi?
– Que voz de sono é essa, Shisui-kun? – perguntou uma voz feminina.
– Mikoto-san! Quanto tempo, não?
– É... Mas posso saber o que você estava fazendo dormindo?
Hehehe... Muitas coisas...
– Ah, é porque eu recebi uma mensagem do Sasuke agora a pouco, então...
– Agora a pouco? Uchiha Shisui, você tem ideia de que horas são agora?
– Ér... – olhei no celular, que marcava oito horas da noite – Caramba! Eu estou atrasado! Arigatou, Mikoto-san! Ja ne.
– Hai, hai. Até daqui a pouco.
Saí da cama correndo, fui tomar banho e me arrumar. Em meia hora, estava na porta da casa deles, com uma camiseta e uma calça jeans.
Bati na porta, e logo Sasuke veio atender.
– Omedetou*, Sasuke. – falei, sorrindo – Feliz aniversário!
– Arigatou, Shisui... – falou, me dando um abraço rápido – Entre.
A casa estava cheia de amigos dele. Na minha visão, só quem estava de parente ali era Mikoto. De amigos, estava o hiperativo Naruto, Sai, Kiba, Shino, Shikamaru, Chouji, Neji, Lee, a namorada de Sasuke, Sakura, a namorada de Naruto, Hinata, a namorada de Sai, Ino e Tenten. Todos sentados no tapete daquela enorme sala de estar.
– Nii-san! – gritou Sasuke – Shisui-san chegou!
– Estou descendo! – gritou Itachi do segundo andar.
– Shisui-san, enquanto ele não chega, senta aqui com a gente... – pediu, sorrindo um pouco.
Assenti e me sentei no tapete, cumprimentando todo mundo.
– Muito interessante sua camiseta, Shisui-san! – falou Naruto. Aposto que é porque a camiseta é laranja.
– Ah, obrigado. – falei. Decidi zoar um pouco – A propósito... Hinata-chan, está cada dia mais linda...
Ela corou muito, e Naruto agarrou-se nela.
– Cai fora, maldito! – gritou – Não fica dando em cima da namorada dos outros, dattebayo!
– Ei, ei... Acalme-se, estou só sendo gentil! – falei, sorrindo. Todos riram com meu comentário.
– Toma aqui, Shisui. – Sasuke estendeu-me um copo de cerveja.
– Foi mal, não bebo. – falei. Todos começaram a rir da minha cara.
– Não gosta do gosto, Shisui? – perguntou Kiba, rindo.
– Kiba-kun... Você acha que alguma garota te beijaria com esse seu bafo de cerveja? – falei. – Além disso, sempre acreditei que essa porcaria fosse feita de xixi de cavalo.
– Eca... – resmungou Ino – De repente... Parece mesmo xixi.
Ouvi pés batendo nos degraus da escada. Itachi apareceu, absolutamente lindo. Estava com o cabelo preso como sempre, camiseta clara e calça escura. Estava descalço. Com um sorriso maravilhoso no rosto, sentou-se ao meu lado. Olhando para ele assim, comecei a me lembrar do meu sonho pervertido desta tarde... Mas eu não podia pagar o mico de ficar duro na frente daquele monte de gente.
– Tá atrasado, Shisui-san... – falou, sorrindo um pouco.
– Ah, gomen... – falei, envergonhado – É que eu acabei pegando no sono...
– Então tá perdoado... – falou. Hm, se ele soubesse o que aconteceu com ele nos meus sonhos... Com certeza não estaria perdoado. – Quer refrigerante?
– Adoraria... – aceitei. Logo já estava com meu copo de Coca-Cola.
Itachi parecia muito feliz. Ele exibia aquele sorriso o tempo inteiro, rindo em alguns momentos e brincando com aquele povo. Não me contendo, resolvi perguntar.
– Você parece muito feliz, Itachi-san... – falei, olhando-o. Ele me encarou, e abriu um grande sorriso.
– Mas é claro! – afirmou – Afinal, hoje meu otouto está completando mais um ano de vida!
– Entendo... – falei. E sem me dar conta do que estava fazendo... – Fico feliz por ver esse sorriso no seu rosto!
Quando percebi já tinha falado. Ele corou um pouco, mas tentou se recompor.
– Hai... – resmungou, sem graça – Arigatou, Shisui-san. Ah, tem uma coisa que eu quero te mostrar! Siga-me!
E com isso, ele me levou até seu quarto, encostando a porta.
– Sente-se na cama. – mandou, e eu obedeci. O que diabos estava acontecendo ali? – Agora você vai ficar chocado...
Então ele começou a levantar a camiseta. Aquela visão era muito linda, mas devo confessar que o que vi em seguida me assustou. Itachi havia feito uma tatuagem nas costelas esquerdas. Era uma tribal. Um tipo de dragão no começo, e depois o desenho parecia se entrelaçar. Era uma tatuagem de quinze centímetros, no máximo.
– E aí? – perguntou – Como ficou? – Itachi tirou a camiseta, ficando com o tórax completamente nu. Literalmente esculpido pelos deuses.
– Ficou ótimo! – falei, tentando prestar atenção na tatuagem – Quando você fez? A pele ainda está irritada...
– Antes de ontem... – falou. – Ainda está inchado...
Ele pegou a minha mão e começou a deslizar a ponta dos meus dedos pela tatuagem bem de leve, eu senti o inchaço, mas não prestei atenção. Afinal, eu estava com a palma da mão na barriga definida dele...
– Viu só? – perguntou. – Eu ainda não mostrei para ninguém... Você é o único que sabe.
– Hm... – resmunguei, compenetrado com a sensação de acaricia-lo – Sou privilegiado então... – sorri. Itachi correspondeu ao meu sorriso – Arigatou. Você pretende divulga-la hoje?
– Pretendo... – falou, inseguro – Só não tenho ideia do que o pessoal vai dizer...
– Não esquenta! – falei, tirando a mão de sua pele e sorrindo – Eu te protejo!
– Hai... – murmurou. Em seguida, pareceu hesitar – Eu vou com a camiseta ou sem a camiseta?
– Hmm... – pensei. Cogitei a ideia de ele ir com a camiseta e tirar depois, mas ia ficar muito sensual, e eu ia morrer de ciúmes. Então decidi que ele iria sem – Ok, você vai sem camiseta mesmo. Eu desço primeiro, depois vem você, tá?
– Tá bom... – falou. Saí pela porta de seu quarto, descendo as escadas e chamando a atenção de todos.
Pedi para Mikoto-san se sentar junto com os outros, e ela foi. O pai de Sasuke não estava, então não ficaria sabendo da tatuagem.
– Me prometam que não vão falar nada nem ficar bravos, ok? – pedi. Eles assentiram, confusos. Em seguida, chamei-o. – Itachi! Pode vir!
Ele desceu as escadas parecendo um modelo. Não, ele é muito mais bonito que qualquer modelo que existe. Chegou na sala, e todos estavam boquiabertos. Na verdade, Ino parecia babar um pouco. Em seguida, ela soltou um gritinho agudo.
– Que lindo, Itachi-san! – falou, correndo para olhar a tatuagem de perto, tocando-a – Foi feita recentemente, certo?
– Foi sim... Antes de ontem. – respondeu Itachi.
– Filho, ficou linda! – a mãe elogiou a tatuagem – Mas seu pai não pode ver isso...
– Nii-san... – Sasuke tinha os olhos brilhando. – Nunca achei que você tivesse coragem para uma coisa dessas... Ei, kaa-chan! Por que eu não posso fazer uma?
– E quem te disse que não pode? – perguntou Mikoto – É só pedir a autorização e escolher o desenho, filhote...
– Sério? – Mikoto assentiu, e Sasuke abraçou-a – Aishiteru!
Curtimos a festa mais um pouco, mas logo tive que ir embora. Itachi me levou até a porta, agora vestido novamente. Quando já estava indo embora, Sai me chamou.
– Shisui-san! – chamou – Preciso conversar com você e com o Itachi... Podemos ir lá em cima?
– Hm... Tá. – concordei. Chegamos ao quarto de Itachi, e sentamos na cama, enquanto Sai ficou em pé.
– Bom, vou direto ao ponto. – ele disse – Eu conversei com algumas garotas, e vocês tem grande fama no meio delas... Então, eu queria pedir algo.
– O que? – perguntei.
– Vocês sabem que eu sou mangaka de yaoi, certo? – perguntou. Nós assentimos. – Vocês têm algo contra?
– Não... – falei. – Na verdade, sou seu fã. Você desenha bem.
– Ok, essa resposta é tudo que eu queria ouvir. – falou – Vocês topam ser meus modelos?
– Como assim? – perguntei. Não estava entendendo direito... – Você diz... Ficar parado enquanto você desenha?
– Basicamente. – respondeu. Eu não via problema naquilo.
– Bom, se o Itachi-san quiser, eu não ligo de fazer. – respondi.
– Eu faço. – Itachi respondeu, calmamente.
– Vocês estão sabendo que vai ter... É... – ele corou um pouco – “Cenas quentes”, né?
– Hai... – resmunguei. Bom, a gente ia ficar vestido mesmo... Era só para ele acertar as posições, então está certo. Sai ficou radiante.
– Ok... Amanhã bem cedo a gente começa... Pode ser aqui mesmo, no seu quarto, Itachisan? – perguntou. Ele assentiu.
---////---
Quando cheguei em casa, percebi a merda que tinha feito. Como eu sou idiota! Além de quase não ter deixado o Itachi dar a opinião... Bom, acho que se ele não quisesse de fato, poderia ter falado, certo? Ou será que ficou receoso porque eu quis fazer?
Bom, eu vejo isso amanhã, quando virar “modelo de mangá”.
No dia seguinte...
Bati na porta da casa de Itachi, e quem me atendeu foi seu pai.
– Olá, Fugaku-sama. – saudei. Tentei ser o mais simpático possível, mas ele é meio emburrado.
– Olá, Shisui. Como vai? – perguntou.
– Ah, estou ótimo... Posso entrar? – perguntei. Ele assentiu, e me deu passagem.
– Itachi e o tal Sai estão lá em cima, e pediram para que quando você chegasse, subisse direto. – informou. Eu assenti, e me permiti sorrir um pouco. Ele deu um sorriso de lado.
– Arigatou, Fugaku-sama. Ja ne... – subi correndo as escadas, quase escorregando, por estar só de meias. Bati na porta do quarto de Itachi.
*TOC TOC*
– Pode entrar! – ouvi Sai gritar lá de dentro. Entrei no quarto, e me deparei com uma visão dos deuses. Vou descrever exatamente o que eu vi: Itachi de cabelo solto, sem camiseta e sem calça, só de cueca. Sai estava sentado atrás da mesa, desenhando numa folha de papel. Dava para ouvir o som do papel sendo riscado pelo lápis. Mas afinal, quem se importa com isso? Eu estava vendo ele ali, de cueca boxer preta, com aquele corpo perfeito à mostra... Aah, que erótico...
– Oh, Shisui-san! – Sai chamou, sorrindo. - Entre! E se puder, fique só de cueca também...
– O-Ok... – gaguejei. Tirei toda a minha roupa, ficando só de cueca.
– Isso... Itachi-san, pode virar de costas para mim, por favor? – o desenhista pediu novamente. Em seguida, desenhou cada músculo das costas de Itachi, inclusive seu lindo cabelo liso.
– Para que tudo isso, Sai? – perguntei. Ele me olhou.
– Ah, sim. É que eu pretendo colocar nas primeiras páginas os personagens principais de corpo inteiro, sem roupa... E dos lados, escrever qual é a personalidade deles, entende? – explicou.
– Aham... – concordei – Mas... Você já desenhou o resto do mangá? Só falta... “Aquelas cenas”? – ele sorriu.
– É, eu já adiantei bastante o trabalho. – respondeu – Falando em trabalho... Itachi-san, você prefere tomar o líquido ou o comprimido?
– Hm... O que faz efeito por mais tempo? – Itachi perguntou.
– O comprimido...
– Então vou tomar o comprimido.
– Do que vocês estão falando? – perguntei, enquanto me dirigia até a frente do desenhista, e ele começava a me desenhar.
– Como eu aceitei ser o Uke, vou tomar este comprimido, e ficar... Excitado. Muito mais que uma pessoa normal. – respondeu Itachi, simplesmente. Espera um pouquinho aí... Ele vai ser meu Uke? Ai meu Deus! É meu sonho sendo realizado! Yahoo! Não, Uchiha Shisui. Você não pode pensar assim, é só trabalho.
– Certo... Acabei essa parte. – exclamou Sai. – Vamos começar a parte principal agora. Shisui-san, você vai ter que tomar o líquido afrodisíaco ali.
– Hai. – concordei. Fui até a garrafinha, e demorei um pouco para tomar a bebida. Tinha gosto de hortelã. – Esse treco vai demorar para fazer efeito, Sai?
– Vai demorar um pouco mais que o comprimido, pois você é o Seme... Bom, numa relação yaoi, os ativos geralmente são mais controlados. – falou – A sua sorte é que não vai ter diálogo algum, pois já escrevi todo o texto.
O tempo todo que ele estava falando comigo, eu estava virado de costas, tomando o remédio afrodisíaco. E eu pensando que a gente ia fazer as posições de roupa... Como sou retardado... Virei-me para a cama, e me deparei com uma visão totalmente excitante. Sai havia amarrado Itachi na cama com algemas de couro. Ele estava com o rosto corado, e respiração acelerada. Por cima da cueca era completamente possível ver sua ereção. Engoli em seco. Esse comprimido faz efeito muito rápido.
– Certo... Por favor, Shisui-san. Coloque sua calça jeans de volta, mas não a camiseta. – pediu Sai. Eu assenti, e fiz o que ele disse. Ele se sentou de volta na cadeira dele, totalmente controlado,
– Sai, na boa... – falei, baixo – Você não se sente estranho com uma cena dessas?
– Não... Sou hetero. – respondeu, simplesmente.
Ele arrumou mais alguns papeizinhos.
– Preciso que vocês dois se tratem como amantes... Ajam mais naturalmente possível, ok? – pediu. Amantes? Estou ferrado! – Não se preocupem, eu vou dizer o jeito que eu quero que vocês fiquem... – eu assenti – Agora... Shisui-san, preciso que você fique perto do Itachi.
Andei até a cama, me sentando ao lado daquela tentação. Itachi também estava sentado.
– Agora encoste seus lábios no lado direito do pescoço dele... – instruiu o desenhista. Me debrucei sobre Itachi, segurando sua nuca e deixando seu pescoço mais a mostra. Encostei meus lábios ali.
– Aah... – gemeu, suspirando. Só com aquilo, já fiquei excitado. Eu não poderia culpa-lo, já que ele estava sob o efeito de uma droga.
– Perfeito... – Sai aprovou. – Preciso que fique assim por mais um minuto. Um minuto cada posição? Isso é torturante... – Ok... Agora, com um sorriso malicioso, passe a língua pelo pescoço e beije o lóbulo da orelha.
Eu apenas suspirei, e decidi que aproveitaria enquanto pudesse. Passei a ponta da minha língua por seu pescoço alvo, roçando meus dentes em sua orelha. Itachi gemeu um pouco mais alto.
– Ficou melhor ainda... – o desenhista comentou – Ainda sorrindo deste jeito, acaricie seu rosto.
Passeei minha mão por suas bochechas, queixo e testa. Encostei meu polegar em seu lábio inferior.
– Teria algum problema... Se você beijasse o canto da boca dele, Shisui-san? – perguntou. Fitei Itachi, que apenas assentiu, no auge de sua excitação. Distribuí selinhos do pé da orelha ao queixo, ouvindo alguns suspiros de satisfação. Beijei o canto de sua boca, demoradamente. – Você está bastante envolvido, Shisui-san... Esse mangá vai vender bastante...
Pousei minha mão na barriga de Itachi, olhando para Sai, que desenhava com empenho.
– Sai... Acho que o remédio está fazendo efeito... – murmurei.
– Perfeito. – resmungou – Teria algum problema se vocês se beijassem?
– Como assim? – perguntou Itachi, respirando com força – Tipo... Beijo de verdade? Daqueles de cinema?
– Não. – senti um alívio imenso. Pelo menos não teria que deixar ainda mais evidente minha ereção presente – Beijos de cinema são beijos sem língua. Preciso de um beijo demorado e verdadeiro.
– Ãhn? – perguntei. Me ferrei... – Você tá dizendo que nós temos que nos beijar de verdade?
– É... – confirmou – Se tiver algum problema, não precisa, eu...
– Tá tudo bem, Sai-kun... – afirmou Itachi – Shisui-san, me beija logo de uma vez. Ou você tem algum problema com isso?
– Problema? – perguntei – Não, problema nenhum. Eu estava preocupado é com você.
– Pois não se preocupe. – respondeu – Pode me beijar...
Eu assenti. Eu estava ansioso por sua boca. Dei-lhe um selinho carinhoso, e pedi passagem com a língua entre seus lábios. Estava correndo tudo bem, até quando nossas línguas se tocaram. Ao senti-la tocar a minha, meu controle se esvaiu, e beijei-o com luxúria. Segurei sua nuca, tentando conduzir o beijo, já que ele estava algemado. Quando já estava sem fôlego, me separei dele.
– Ok... – Sai murmurou. – Agora desça seus beijos até o cós da cueca.
E eu fiz o que ele pediu. Itachi soltava vários suspiros e gemidos, e aquilo me satisfazia, por algum motivo.
– Shisui, tire a calça. – mandou Itachi.
– H-Hai...? – gaguejei.
– Ele está certo, Shisui-san. Pode tirar a calça. – fiquei só de cueca. Minha ereção era evidente ali.
– E agora, o que eu faço? – perguntei, meio perdido. Eu sabia exatamente o que queria fazer, mas não faria na frente de um desenhista. Não mesmo.
– Masturbe-o. – Sai ordenou. Eu ouvi direito?
– T-Tem certeza? – gaguejei novamente.
– Claro que tenho... – Sai disse, sorrindo um pouco. Eu não teria outra escolha... – Mas tire sua cueca também. Vocês vão fazer juntos.
Apenas concordei, tirando minha cueca. Eu estava mais duro do que nunca.
Subi na cama novamente, e tirei a cueca de Itachi, jogando-a em algum lugar daquele quarto. Com a ponta de meu dedo indicador, rodeei sua glande. Ele se contorceu com o simples toque. Uchiha Itachi estava ali, nu e completamente submisso a mim... A mais linda visão de todas.
Fechei minha mão em volta de seu membro, sentindo-o pulsar. Ele se contorceu de prazer, quando comecei a fazer movimentos leves para cima e para baixo.
– Haa! – quase gritou, mas tampei sua boca a tempo.
– Você não quer que seu pai ouça, quer? – sussurrei em seu ouvido, minha voz já rouca. Em seguida, mordisquei seu pescoço.
– NNN... – gemeu, quando juntei nossos membros, colando nossos corpos. – Você está quente, Shisui-san...
– Você também, Itachi-san. – afirmei, começando a masturbar-nos juntos. Aumentei um pouco a velocidade, fazendo-o arfar de prazer.
– Shisui... San... – gemeu meu nome. Ao ouvi-lo dizer isso, aumentei ainda mais a velocidade, chupando seu pescoço com força. Nossas respirações estavam descompassadas. Consegui capturar seus lábios novamente, beijando-o da melhor forma que pude.
E com mais alguns movimentos, chegamos ao ápice juntos, sujando nossos corpos.
– Uau! – Sai exclamou. Foi quando lembrei que ele estava ali – Foi ótimo... Vocês estão de parabéns!
– A-Arigatou... – murmurou Itachi, descansando com a cabeça no meu ombro.
– Bom, eu vou descer para arrumar alguns detalhes nos meus desenhos, e enquanto isso, vocês tomam banho, ok? – perguntou, me entregando a chave das algemas, se levantando e se dirigindo até a porta – Ja ne!
E eu fiquei sozinho com Itachi. Excitado e todo suado.
– Érm... – tentei desesperadamente arranjar algum assunto para aquilo, mas minha mente estava no que tinha acabado de acontecer.
– Shisui-san, posso te contar um segredo? Mas só você vai saber... – falou, se desencostando do meu ombro e olhando em meus olhos. Eu assenti. – Só que antes... Pode me soltar, onegai?
Soltei-o da cabeceira da cama, onde estava algemado. Ele esfregou os pulsos, sorrindo de canto.
– Olha, eu tenho que te contar... – hesitou e suspirou algumas vezes, tomando coragem, olhando para as próprias mãos e com o rosto mais corado ainda – E-Eu... Shisui-san... Eu gosto de você. Na verdade, é por isso que eu pedi para o Sai-kun desenhar a gente... Eu contei para ele o que eu sentia, e ele disse que queria me ajudar a ficar com você... Só que eu abusei da sua confiança, mentindo pra você desse jeito... Me desculpe. E se você ficar com raiva ou nojo de mim, eu entendo... Só não se separe de mim... E se você não puder me corresponder, nós podemos continuar amigos, sabe?
Eu não acreditava no que estava ouvindo. Ele estava ali, confessando seu amor por mim, achando que eu não correspondia...
Peguei em seu queixo, erguendo seu rosto. Sorri ao vê-lo corar mais ainda.
– Itachi-san... Você acha mesmo que eu faria algo do que eu fiz agora a pouco, se não gostasse de você? – perguntei, vendo confusão passar por seus olhos – Você é a razão para tudo o que eu faço, Itachi-san.
– Isso quer dizer que...
– Que eu te amo. – falei, com a maior certeza do mundo – Não tenha dúvidas quanto a isso.
– Arigatou... – murmurou, me abraçando – Shisui-san... Seria pedir demais... Se eu quisesse um beijo seu?
– Claro que não... – falei. Em seguida, tomei seus lábios, do jeito que eu sempre quis. Senti-o se arrepiar e quase se desmanchar em meus braços. Ele puxava um pouco meus cabelos, e eu acariciava sua cintura. Nossas línguas faziam movimentos lentos, porém fortes. Nos separamos, já ofegantes.
– Eu ainda estou sobre o efeito do remédio... – sussurrou – Mas eu quero tomar um banho... Aah, estou com preguiça.
Eu ri.
– Tá tudo bem... – assegurei – Quer tomar banho comigo? Nós ainda vamos economizar água!
– Hai! – concordou.
Bom, tomar banho com ele foi ótimo. Além de conseguirmos nos acalmar e fazer o efeito do remédio passar só com a água quente batendo no corpo, eu pude ficar perto de seu corpo nu, perfeitamente esculpido pelos deuses.
Depois de tomar banho, descemos até a sala, onde Sai estava arrumando seus desenhos.
Pigarreei.
– Sabe, ao invés de você ser desenhista, por que não vira ator de uma vez? – falei, brincando.
– Oh, então você já sabe... – eu assenti – Bom, acho que levo mais jeito nos desenhos mesmo... Quer a prova? – perguntou, me entregando o mangá revisado.
Me sentei no sofá, e Itachi se sentou ao meu lado.
– Bom, eu já vou indo... – despediu-se, saindo pela porta e deixando-nos a sós.
A primeira página era um desenho de corpo inteiro de Itachi, com as feições de um lindo Uke, de cueca. Sai tratou de desenhar cada detalhe de seu corpo, cada linha de seus músculos. O cabelo estava solto, espalhando-se pelas costas e ombros. Sai desenhou-o sorrindo minimamente, com uma mão no quadril e outra caída ao lado do corpo. No meio esquerdo, tinha uma descrição: “Uchiha Itachi, o Uke que qualquer um quer para si... É um pervertido totalmente enrustido”. No pé da página, lia-se: “Qualquer semelhança com pessoas do mundo real, é pura coincidência”. E aquele desgraçado ainda desenhou a tatuagem... Que ficou muito sexy, diga-se de passagem.
Na segunda página, tinha um desenho de mim. Ele me desenhou de corpo inteiro também. Eu estava de cueca, e de costas. Pois é... Só podia ser sacanagem. Os traços de meus músculos estavam perfeitos, e eu estava com as duas mãos no quadril, olhando para trás, com um sorrisinho de lado. Meus cabelos estavam totalmente desarrumados. Na descrição, lia-se: “Uchiha Shisui, o homem por quem Itachi é apaixonado loucamente. Ao contrário do outro, é um pervertido assumido”.
Algumas páginas a frente, Itachi estava sentado na cama com as mãos algemadas na madeira, com um rosto totalmente corado e erótico, comigo passando a língua em seu pescoço. Mostrava-o em sofrimento, como se estivesse quase gozando só com aquilo. Em seguida, num zoom gigantesco, mostrava meus dentes roçando em sua orelha.
Em seguida, numa visão de perfil, apareceu em beijando-o, e nossas línguas entrelaçadas. Minha língua passando por seu tórax, e por fim, a masturbação conjunta.
Naquele momento, percebi que ninguém mais pegaria aquele livro de mim. Só por cima de meu cadáver.
– Caham... – pigarreei, fechando o mangá. Sentia meu rosto quente. Olhei para ele ao meu lado no sofá, que cobria o rosto com as mãos. Achei aquilo muito fofo. Abracei-o – Você ficou lindo desenhado. Você sabe disso, né?
– Para você... Se eu mergulhasse na merda você ainda iria me achar bonito...
Eu ri. O pior é que aquela era uma afirmação verdadeira.
– Provavelmente. – afirmei – Mas você gostou do mangá?
– Ficou muito bom... – falou – É só que... Eu nunca me imaginei com aquela expressão no rosto...
– Ao vivo é melhor ainda... – sussurrei em seu ouvido, fazendo-o arrepiar-se. Ele virou o rosto, encarando meus lábios. Ficamos tão perto, que eu podia sentir sua respiração. – Você... Quer me beijar, Itachi-san? – perguntei, dando-lhe um selinho.
– Hm... – respondeu, capturando meus lábios de um jeito selvagem. Eu nunca tinha visto-o daquele jeito! Parecia um tigre faminto... Ele parou de me beijar, pois fomos interrompidos por um barulho de porta batendo.
– Tadaima! – era Sasuke. E estava com sua namorada Sakura. Eu e Itachi nos arrumamos no sofá rapidamente.
– Otouto? – perguntou. Sasuke entrou na sala, se sentando no sofá.
– Shisui-san está aqui... Que milagre... – falou, irônico. Típico de Uchiha Sasuke.
– Afe, Sasuke... – suspirei – Você deveria sorrir um pouco... Faz bem para a vida.
Ele me mostrou todos os dentes. Não era bem um sorriso, mas já tinha melhorado a situação.
– Não abra tanto a boca, baka! – falei. Sakura deu risada.
– Falando em boca... – Sasuke comentou – O que você estavam fazendo? Suas bocas estão inchadas e vermelhas... Andam conversando demais, não acham? – pobre Sasuke... Tão ingênuo...
Mas acontece que Sakura é o completo oposto daquilo. Logo que percebeu o nosso estado, ficou corada e arfou.
– Que foi, Sakura? – Sasuke perguntou, preocupado – Está com o rosto avermelhado... Com febre?
– Ah... Não se preocupe, Sasuke-kun! – disfarçou. – Isso acontece comigo o tempo todo!
– Tá bom, então... – aceitou Sasuke.
É, parece que agora mais alguém sabe nosso “segredinho”.
No dia seguinte...
Ele estava irredutível, com o rosto emburrado, e os braços cruzados em frente ao peito. Tentei abraça-lo, mas ele fugiu.
– Vai, Itachi-san... – pedi, manhoso. Ele somente começou a bater o pé. – Tudo isso porque você me viu conversando com o Deidara?
– Tudo isso? – perguntou, meio inconformado – Ele estava a ponto de te beijar, aquele tarado!
– Que ciúmes é esse? – perguntei. Ele corou. – Eu não iria beijar outro... E muito menos fazer sexo, já que não fiz nem com você ainda... – murmurei, abraçando-o e beijando seu pescoço.
– Eu sei disso... – sussurrou. – É só que... Fiquei meio sentido em ver vocês dois tão perto...
– Hai, hai... – falei, sorrindo – Me perdoa? Prometo que nunca mais vou ficar tão perto de ninguém, só de você!
– Hm... – resmungou, se separando de mim – Para eu te perdoar, você vai ter que fazer aquele doce de leite que só você sabe fazer...
– Ei, isso é chantagem!
– Quem liga? – mostrou a língua. Eu ri.
– Tá bom, eu faço. Mas tem que ser depois do almoço, beleza? – perguntei.
– Por mim tudo bem... – falou – Desde que eu possa comer pelo menos a metade.
Itachi, ao contrário de seu irmão, ama doces. É muito pior do que uma formiga.
Depois de almoçarmos, e de lavarmos e secarmos a louça, fui me preparar para fazer o bendito doce. Peguei logo três latas de leite condensado, porém só derramei duas na panela. Ele veio na ponta dos pés, tentando pegar a outra lata, porém eu consegui detê-lo.
– Nada disso, Itachi-san... – falei, roubando-lhe um selinho. – Agora você tem que fazer um favor pra mim...
– Eu faço. – concordou, sorrindo docemente. Era tão fofo que me deixava mais calmo.
– Mexe pra mim? – perguntei, dando-lhe a colher. Ele assentiu, colocando um avental de empregada rosa claro que eu estava usando, da minha antiga empregada.
Me sentei numa das cadeiras ao redor da mesa, que ficava perto do fogão, vendo as costas perfeitas de Itachi.
– Sabe... Sobre aquela one-shot... – falei, um pouco corado – O Sasuke não lê mangá?
– Sim, ele lê. – resmungou.
– Você não acha que o Sai é um dos mangakas que ele gosta, acha? – perguntei, incerto – Porque se for... Fiquei sabendo que aquela one-shot vai ser colocada no final de um volume do mangá dele, como leitura alternativa.
– Isso eu não sei... – pensou – Na verdade, Sasuke nunca me disse do que ele gosta ou não. Aliás, eu só sei que ele não gosta de doces...
– Bom, melhor eu esquecer isso, senão vou acabar ficando maníaco. – resmunguei, suspirando.
Depois de 15 minutos que Itachi estava com a barriga no fogão, começou a se abanar.
– Shisui-san, ainda vou ter que mexer muito? – perguntou, sem jeito – É que minha barriga está quente, por causa do fogo...
– Não só a barriga... – resmunguei – Você está suando, Itachi-san.
Ele parou por um momento, tirando o avental e a camisa, voltando a colocar o avental em seguida. Ficou muito sexy. Com as coisas mais idiotas, Itachi se tornava o ser mais sensual do mundo.
– Pode deixar comigo agora, hehe... – tentei disfarçar. A verdade é que naquele momento eu estava muito excitado. Ele largou a colher, e eu me levantei o mais rápido que pude, dando a cadeira para ele se sentar.
– Está começando a cheirar... – falou, sentindo o cheiro doce no ar.
– Só faltam dez minutos agora, Itachi-san. – falei, continuando o trabalho. Ele se levantou, me abraçando pelas costas.
– Deixa eu provar um pouco? – perguntou.
– Nem pensar! Quer queimar a boca?
– Mas já tá pronto, olha... – apontou para a panela. Neste ponto, ele estava certo. Desliguei o fogo, tirando a panela do fogão. Levei-a até a geladeira, para que esfriasse mais rápido. Olhei para Itachi, que parecia desapontado – Hm... Achei que você fosse me dar pelo menos uma colherzinha...
Fiquei comovido. Peguei o abridor de lata, sentando-me na cadeira de novo, enquanto ele sentava ao meu lado. Abri a lata de leite condensado que sobrou, entregando-lhe junto com uma colher.
– Para compensar a espera do doce de leite. – seus olhos brilharam. Fiquei ali, observando-o se deliciar com o doce. Até que, na quarta ou quinta colherada, ele encheu demais a boca, fazendo escorrer daquele líquido esbranquiçado pelo canto de sua boca até o queixo. Parecia outra coisa... É, definitivamente parecia outra coisa. Tentou passar a língua no lugar, mas não conseguiu, deixando de lado. Aquela sim, era uma visão dos deuses.
Sem mais me aguentar, me debrucei na mesa, agarrei sua nuca e lambi todo o leite condensado que tinha ali, já o puxando para um beijo. Seus lábios estavam muito doces. Quer dizer, a boca inteira estava adocicada. Nossas línguas brigavam por espaço, enquanto minhas mãos desamarravam seus cabelos lisos.
Trouxe-o para perto de mim, fazendo-o sentar no meu colo, mas em nenhum momento interrompemos o beijo. Segurei sua cintura, acariciando-o por baixo do avental. De algum jeito, consegui tirar aquilo dele, deixando-o nu da cintura para cima. Comecei a distribuir beijos, chupadas, lambidas e até mordidas em seu pescoço, enquanto ele dava suspiros pesados.
Me levantei, afastando a cadeira e deitando-o na mesa. Para minha sorte, a mesa de jantar da minha casa é grande. Olhei para a lata de leite condensado pela metade. Aquilo me deu uma bela ideia... Itachi estava com o rosto corado, e arfava. Com a colher, derramei o doce em seu tórax, e deixando a latinha de lado novamente, passei a língua onde havia derramado. Para mim, cada gemido dele era estimulante. Acabou que... Eu usei todo o leite condensado para satisfazê-lo.
Voltei a beijá-lo, acariciando sua nuca. Minhas mãos foram para o cós de sua calça. Fitei seus olhos, pedindo permissão. Ele apenas assentiu, e eu tirei sua calça, deixando-o só com a cueca box preta. Agarrei seu membro por cima do pano. Ele arqueou as costas, mordendo o lábio inferior.
– NNN... – gemeu. Me abaixando um pouco, dei um selinho em sua ereção, passando a língua em seguida. Ele estava totalmente submisso a mim. Abocanhei seu membro com força, roçando meus dentes. Senti seus dedos se embrenharem em meus cabelos, impulsionando minha cabeça para baixo. Lambi toda sua extensão, abocanhando-o novamente. Itachi é tão quente...
Logo senti seu membro latejar.
– Shisui-san... Eu vou... – ele tentou me avisar que ia gozar, mas não deu tempo. E eu engoli. Tirei minhas calças e minha cueca de uma vez só. Em seguida, beijei-o com luxúria, fazendo-o sentir de seu próprio gosto.
– Gomen, Shisui-san... – pediu – Não deu tempo...
– Shh... – silenciei-o com um selinho – Não precisa pedir desculpas...
– Sabe... – murmurou – Eu... Quero fazer também...
– Quê? – perguntei, sem acreditar – Não precisa se forçar, Itachi-san...
– Não... Eu quero mesmo fazer. – dizendo isso, tomou meus lábios com força, agarrando meu membro. Eu quase gritei. Ele me fez sentar na cadeira, e ficou com a cabeça entre as minhas pernas.
– É sério, não preci... – quando eu ia terminar, senti-me ser envolvido por aquela boca quente e úmida. Ele começou com um ritmo lento, mas logo acelerou e começou a chupar mais forte. Tive que me segurar para não quebrar a mesa, de tanto que a apertei. Logo eu também estava quase gozando. Mas, como não queria fazer aquilo em sua boca, consegui tirar a tempo, porém ejaculei em seu rosto.

– Ai meu Deus! – exclamei, alcançando o papel toalha no balcão. – Deixa que eu limpo...
Quando terminei de limpá-lo, olhei no fundo de seus olhos, encontrando desejo. Deitei-o na mesa novamente, inserindo um dedo em sua entrada, devagar. Com a outra mão, comecei a masturba-lo, ouvindo seus vários gemidos como resposta. Coloquei o segundo dedo, e o vi fazer uma expressão de dor, que logo se transformou em puro prazer. Senti meus dedos serem apertados, e inseri o terceiro. Itachi estava muito erótico. Fiz os movimentos de vai e vem.
– Shisui-san... Eu não aguento mais... – quase implorou – Preciso de você dentro de mim... Onegai...
Atendendo ao seu pedido, tirei meus dedos e direcionei meu pênis até a sua entrada.
– Tem certeza? – perguntei.
– Hai, certeza. – concordou. Devagar, introduzi meu membro em seu ânus. Ele se agarrou em mim, com lágrimas nos olhos.
– Quando estiver pronto para eu mexer, me avisa... – sussurrei. Comecei a beijar seu pescoço novamente, e sua boca logo em seguida. Passados alguns minutos, ele se mexeu em baixo de mim. Comecei a fazer movimentos de vai-e-vem lentos. Eu tentei. Juro que tentei. Mas ele é irresistível.
– Shisui-san... – gemeu meu nome. Aquele foi o estopim para minha sanidade ir para o ralo. Comecei a investir com mais força e mais rapidamente, ouvindo o som do choque de nossos corpos. Agarrei sua ereção, masturbando-o com força, na mesma velocidade das minhas investidas.
Com mais alguns movimentos, ele chegou ao seu clímax, e se contraiu, fazendo com que eu gozasse também.
– Você sabe que eu te amo, né? – perguntei, sorrindo e dando-lhe um selinho.
– Sei sim... Eu também te amo. – respondeu.
Depois disso, é claro, nós fomos tomar banho.
(...)
Já era noite, e todos estávamos na casa do vizinho, que é a casa de Itachi. Eu, Sasuke e Itachi estávamos assistindo televisão na sala, quando Sasuke se levantou de súbito.
– Bem... Eu vou dar uma saída para comprar o mangá desse mês... – avisou, indo até a porta – Ittekimasu.
– Itterasshai! – Itachi respondeu, sorrindo. Passei meu braço ao redor de seus ombros, chegando mais perto.
Ele me deu um selinho rápido.
– Itachi-san... – chamei, aos sussurros – Se eu te pedir uma coisa... Você promete que concorda? – mordisquei sua orelha, e ele arfou – Hein?
– H-Hai... – sussurrou de volta, corado.
– Namora comigo? – pedi. Confesso que queria aquilo fazia anos.
Ele olhou em meus olhos, espantado. Logo em seguida sorriu, acariciando meu rosto.
– É claro que sim, Shisui-san. – concordou. Beijei-o com carinho. Enquanto estávamos ali assistindo TV, um anúncio de livros apareceu na tela. Algo falando dos livros mais lidos do mês. Misturados ali, estava os mangás mais lidos também. E o primeiro... Era o que tinha nossa one-shot no final.
Nós dois estávamos espantados.
– I-Itachi-san... Esse mangá... “Lovers”... – mencionei o mangá que estava nossa one-shot – O Sasuke o lê, não é?
– Hai... – concordou.
– E o último que saiu... Saiu ontem, não foi? – perguntei
– Hai...
– E ele saiu para comprá-lo, agora... Não foi?
– Meu Deus! – gritou – Shisui, a gente tem que impedir ele de comprar!
– Vamos logo, então!
Não deu tempo ao menos de pensar, pois Sasuke entrou igual à um dinossauro em casa.
– Nii-san! – gritou, andando até o Itachi – Que merda é essa aqui?
– Ah... Então... Ér... – falou, sem jeito. Ou melhor, tentou falar.
– Sasuke, olha... – argumentei – Não o que você pensa ou deixa de pensar... Mas eu e Itachi vamos assumir o namoro agora.
– Namoro? – Sasuke sussurrou, incrédulo. De repente, sorriu – Até que enfim! Putz, achei que vocês dois nunca iam se acertar!
– Ãhn? Como é? – perguntei, confuso.
– Depois de tudo o que eu, o Sai e minha okaa-san trabalhamos para juntar vocês dois, deveriam estar juntos mesmo! – falou, brincando.
– Então... Vocês aceitam? – perguntou Itachi.
– É claro, Nii-san! Até parece que eu não respeitaria uma decisão sua... – murmurou Sasuke.
Itachi sorriu, juntando os dedos indicador e médio, e batendo na testa do irmão.
– Baka! – resmungou Sasuke, fazendo com que Itachi o abraçasse forte.
– Haha, eu tenho o melhor irmão do mundo! – falou, enquanto Sasuke lutava contra seu aperto.
Itachi o soltou, e sussurrou no meu ouvido:
– E o melhor namorado, com certeza.
Eu sorri.
Dali para frente, minha vida mudaria. E eu estaria com certeza, muito mais do que feliz.
Fim.

Omedetou*: Parabéns!

---////---

Notas Finais do Capítulo:

E aí, gostaram? Espero que sim, pois fiz com muito carinho...KKKK

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